TOTAL DE VISUALIZAÇÕES

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ouro foi o ativo mais rentável em 2010 (+32%), mas a valorização das ações da Jereissati Participações S.A. (+65%) o superaram em muito

A valorização das ações da Jereissati Participações S.A.  superaram em muito a rentabilidade do ouro, ativo mais rentavel de 2010! Cotada no fechamento de 30/12/2009 a  R$ 1,03 , fechou em 30/12/2010 cotada a R$ 1,70, com uma valorização de 65 % no ano de 2010 ! Veja a matéria sobre outros investimentos a seguir:

30/12/2010 - 19h19


Ouro foi investimento mais rentável em 2010; dólar ficou em último lugar

MARIANA SALLOWICZ

DE SÃO PAULO
 clique aqui para ver a origem da matéria
O ouro, tradicional refúgio em momentos de incerteza, foi a aplicação mais rentável em 2010, com ganho de 32,26%. Neste ano, o investidor teve dificuldades em obter resultados acima da inflação, tanto com as aplicações de perfil mais conservador, quanto nas mais ousadas. No mercado financeiro, as dúvidas em relação economia mundial tornaram o cenário conturbado.

Apesar da desaceleração em dezembro, o IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado) encerrou o período com alta de 11,32%, a maior elevação desde 2004 --quando a valorização foi de 12,41%.
Pressionadas, aplicações como a caderneta de poupança, os CDBs e os fundos DI fecharam o ano com rentabilidade abaixo da inflação, de 6,90%, 9,97% e 9,66%, respectivamente.

O chamado "termômetro" da Bolsa, o índice Ibovespa, fechou em leve alta neste ano, após ter somado valorização de 82,66% em 2009. O mercado brasileiro de ações avançou apenas 1,04%, com uma recuperação mais intensa nesta semana.

Entre as explicações para o fraco desempenho, está o cenário econômico mundial. Em 2010, a crise fiscal da Europa não se solucionou e países como Grécia e Irlanda precisaram recorrer à União Europeia e ao FMI (Fundo Monetário Internacional). A questão agora é qual país será o próximo a necessitar de ajuda.
No front doméstico, economistas do setor financeiro avaliam que o Banco Central Central tende a subir os juros básicos da economia no primeiro trimestre de 2011. Caso o cenário se confirme, aplicações de renda fixa, como os fundos DI, serão favorecidas.

Por último, os investimentos vinculados ao dólar obtiveram as piores perdas do período. A queda foi de 4,42% no ano.
DEZEMBRO
A Bolsa de Valores foi o investimento mais rentável de dezembro. O Ibovespa teve variação de 2,36% neste mês, encerrando o último pregão do ano em elevação de 0,51% aos 69.304 pontos. No último dia de mercado da Bolsa em novembro, tinha ficado em 67.705.
A variação ficou acima dos retornos de investimentos mais conservadores, como os fundos DI (0,85%), CDB (0,93%) e a poupança (0,64%). O ouro (referência BM&F), por sua vez, acumulou a maior perda do período (-3,53%), o que não afetou a sua posição como principal aplicação de 2010. Já a taxa de câmbio teve queda de 2,80% em dezembro, enquanto o IGP-M registrou alta de 0,69%.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

10 cursos grátis no site do SEBRAE-SP para quem quer abrir um negócio

E-learning 28/12/2010 06:15
10 cursos grátis para quem quer abrir um negócio
Daniela Moreira, de EXAME.com 
matéria completa clique aqui

Sebrae-SP oferece cursos gratuitos online que abordam criatividade, negociação, fluxo de caixa e planejamento, entre outros temas

São Paulo - Se você pretende abrir um negócio em 2011, é hora de começar a se preparar para o desafio.

Cerca de 200 mil empresas são criadas anualmente no Brasil, mas muitas delas não conseguem sequer chegar ao primeiro ano de vida.

Para minimizar os riscos, é fundamental capacitar-se para a empreitada. E não é preciso fazer investimentos exorbitantes. O Sebrae-SP oferece 10 cursos gratuitos em seu site para quem está planejando criar sua primeira empresa.

Com duração de três horas cada, os treinamentos abordam diversos temas, desde criatividade e negociação até fluxo de caixa e planejamento.

Para participar, basta se cadastrar no Portal Sebrae-SP e se inscrever no curso do seu interesse - é preciso ter no mínimo 18 anos de idade e possuir número de CPF.

Confira a seguir os principais tópicos abordados em cada um deles:

1. Desperte seu potencial: Desenvolva suas habilidades
acesse aqui
Aborda a importância de desenvolver habilidades gerenciais para administrar uma empresa nas áreas de comercial, administrativa, de produção e finanças.

2. Invista no Planejamento: aproveite as oportunidades
acesse aqui
Ensina o empreendedor a identificar se existe de fato uma oportunidade de negócio antes que ele decida abrir a sua empresa.

3. Desenvolva sua empresa
acesse aqui
Destaca os possíveis posicionamentos de empresas no mercado, seus pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades e o ciclo de vida das empresas.

4. MEI – Microempreendedor Individual: como se formalizar
acesse aqui
Trata dos benefícios, custos e vantagens do enquadramento no regime da Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008 para o empreendedor, e apresenta quais atividades podem ou não ser inscritas nesse regime, além de trazer o passo a passo para se tornar um Microempreendedor Individual (MEI).

5. Equipe Motivada: Empresa competitiva
acesse aqui
Busca demonstrar que a adoção da postura certa pode fortalecer as relações do grupo de trabalho e gerar resultados positivos para a empresa.

6. Ganhe Mercado: Alcance o sucesso

acesse aqui
Orienta os empreendedores a identificar as principais características e necessidades de seus clientes para oferecer produtos e serviços adequados.
7. Fluxo de caixa: Sua empresa sob controle
acesse aqui
Trata da importância da organização financeira de uma empresa, utilizando como ferramenta principal o fluxo de caixa.

8. Empreendedorismo
acesse aqui
Aborda os principais mitos que envolvem o tema e o impacto positivo do comportamento empreendedor em uma empresa.

9. Criatividade
acesse aqui
Apresenta o passo-a-passo do pensamento criativo, que pode funcionar como ferramenta para o crescimento e a inovação dos empreendimentos.

10. Negociação
acesse aqui
Propõe ao participante a reflexão sobre o seu estilo de negociação para o aprimoramento e utilização de estratégias adequadas na condução de negociações de sucesso.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como o guru Gustavo Cerbasi formou uma poupança sólida para o resto da vida em menos de 10 anos

Independência financeira

19/08/2010 17:58
Como o guru Gustavo Cerbasi planejou a própria aposentadoria

Referência em literatura de finanças pessoais no país, o consultor explica como formou em menos de 10 anos uma poupança sólida para o resto da vida

Marcela Ayres, de EXAME.com 
link para a matéria da Exame


Gustavo Cerbasi: poupança arrojada para desfrutar da reserva mais tarde

São Paulo - Autor de best-sellers como "Casais inteligentes enriquecem juntos" e "Cartas a um jovem investidor", o consultor financeiro Gustavo Cerbasi sai na frente de grande parte dos brasileiros quando o assunto é ter um dinheiro guardado para a aposentadoria. Por meio de uma ousada estratégia de investimentos, Cerbasi conseguiu formar um colchão robusto para ser usado na velhice. Ao invés da aposentadoria, ele foi mais longe e elegeu a independência financeira como meta principal. Por sete anos, o planejamento foi sinônimo de um arrocho e tanto no orçamento. A renúncia, que envolveu inclusive a troca de bens como o carro e a casa própria por capital para investir na bolsa, pode soar como austeridade excessiva para muita gente. Mas o fato é que o esforço surtiu resultados: aos 36 anos, o consultor integra o seleto grupo dos que poderiam vestir o pijama imediatamente, sem qualquer preocupação com a diminuição na conta bancária. Em entrevista ao site EXAME, Cerbasi conta como realizou a façanha em um espaço tão curto de tempo:

EXAME - Como você formou essa reserva para a aposentadoria?

Cerbasi - Tecnicamente eu já sou aposentado porque tenho patrimônio suficiente para parar de trabalhar. Eu me preparei para a independência financeira ao invés de me preparar para a aposentadoria, condição que alcancei há três anos, aos 33. Desde o momento que percebi que havia uma grande oportunidade de gastar menos e poupar esse dinheiro, adotei uma série de iniciativas, em grande parte baseadas no livro "Pai Rico, Pai Pobre". A principal delas foi multiplicar minhas aplicações. Procurei diferentes fontes de renda para não comprometer o meu projeto de formação de poupança, que era bastante arrojado. E cheguei a guardar 85% do rendimento mensal que tinha com a minha mulher.

EXAME - Onde esse dinheiro era aplicado?

Cerbasi - Fiz um planejamento de quanto era preciso poupar e por quanto tempo. A partir daí, comecei a investir em aplicações que julgava seguras. Especializei-me bastante em ações e concentrei meus investimentos nessa área, que eu conhecia e dominava. Em 2002, por exemplo, fui sequestrado no meu carro. Recebi o reembolso do seguro e apliquei tudo na bolsa. Nessa época, ainda morava com meus pais e passei a usar o veículo de rodízio da família. Depois de algum tempo, acabei comprando esse automóvel com os ganhos que tive. O foco não era a rentabilidade dos papéis, mas a possibilidade de ganhar com dividendos, juros sobre capital próprio e com o aluguel de ações. Hoje, o que eu piloto são apenas os rendimentos dos meus investimentos.

EXAME - Quando começou esse processo?

Cerbasi – Eu já poupava para os planos de médio e curto prazo desde 1998, quando comecei a trabalhar. Em 2000 surgiu a ideia do casamento e foi aí que iniciei a estratégia radical da poupança com minha esposa. Esse objetivo de guardar possibilitou que eu economizasse em uma época em que meu salário aumentou bastante. Consegui atingir a independência financeira por volta de 2007.

EXAME - Qual é o segredo para colocar o objetivo de poupar na frente dos desejos de consumo?


Cerbasi - Ao fazer sacrifícios por um curto período de tempo, conseguimos muitas coisas depois. Eu e a Adriana nos demos as mãos nessa proposta, porque limar os gastos parece fácil, mas não é. Cortamos tradições como jantar fora, trocar flores, coisas que eram muito simbólicas. Mas depois tivemos a recompensa. Como estávamos seguindo uma espécie de gincana para viabilizar um casamento dos sonhos, chegamos a poupar 85% de nossa renda conjunta. A proposta inicial era poupar apenas 75%, que era a minha proporção de ganhos - eu ganhava 3.000 e ela 1.000 reais. Com o tempo, nossa renda cresceu e nós mantivemos o rigor na restrição de consumo. Estávamos muito motivados com nossos planos e chegamos a triplicar o que ganhávamos em dois anos. Mas como nossa renda média oscilava muito, optamos por ter um padrão de vida próximo ao piso inicial e poupar o excedente até conquistar nossas metas. Em 2001, por exemplo, faturei 800 reais em janeiro e 25.000 em maio.

EXAME - Não foi um sacrifício abrir mão dos bens que vocês já podiam ter?

Cerbasi - Depois da independência financeira é que voltamos os olhos para os nossos sonhos. Quanto mais a pessoa trabalha, mais ela realiza desejos, e eu aceito isso muito bem quando o esforço não é por um prazo muito longo. Hoje, temos um patrimônio seguro e podemos aproveitar a reserva formada. Já no nosso casamento, em 2002, conseguimos fazer a festa que sonhávamos para cerca de 350 pessoas. E tivemos uma lua de mel de três semanas, duas na Grécia e uma em Paris.

EXAME - Que tipo de renúncia essa poupança envolveu ao longo do tempo?

Cerbasi – Fomos morar em um apartamento de dois quartos depois do casamento. Compramos o imóvel porque o preço era oportuno e o lugar não era ruim. Algum tempo depois, vimos que o aluguel de uma unidade um andar acima do nosso era muito viável, sem contar que não teríamos gastos com a mudança. O preço que pagaríamos todo mês seria inferior aos dividendos que iríamos receber com as ações que comprássemos com o venda do nosso apartamento. Foi muito fácil nos desfazermos dele porque fizemos a compra pensando que aquela não seria nossa moradia definitiva, mas um investimento. O que nos fez vender foi a oportunidade. O dinheiro foi para a bolsa e me mostrou que eu estava no caminho certo.

EXAME - A renda fixa foi abandonada nesse período de acumulação?

Cerbasi - Eu tinha renda fixa para aproveitar as crises. Esse dinheiro me dava a oportunidade de aproveitar a baixa do mercado para rebalancear a carteira. Em alguns momentos, cheguei a ter mais de 95% do patrimônio em ações, como nas eleições do governo Lula. A partir do momento em que conquistei minha independência financeira, que coincidiu com o período da crise de 2008, comecei a diversificar meus investimentos. Hoje, tenho mais ou menos um terço do dinheiro na renda fixa tradicional, com títulos públicos e poupança, outro terço em fundos imobiliários e a última parte em ações e fundos de ações.

EXAME - Como unir o casal em busca desse objetivo em comum?

Cerbasi - Através do uso de argumentos lógicos. Quando vendi o carro, por exemplo, vi que os dividendos estavam chegando na casa de 10% ao ano antes de colocar o dinheiro na bolsa. Esse era um ponto de vista bastante racional para convencer minha mulher. Mesmo que as ações continuassem caindo, nós teríamos os dividendos. E também havia a confirmação de que uma eleição do Lula não abalaria tão fortemente os negócios.

EXAME - O dinheiro que está guardado vai ser suficiente para a aposentadoria?


Cerbasi - Eu não trabalho com a visão de pagar as minhas contas porque 100% do dinheiro que eu ganho é voltado para o aumento do meu patrimônio, que administro para garantir a qualidade de vida. Se eu parar de trabalhar, será possível gerenciar o que já tenho. E enquanto continuar na ativa, vou poder aumentar essa reserva. Essa é a lógica que eu sigo a partir do que colhi com meu esforço nesse período de sete anos.

EXAME - Você também formou um colchão para os seus filhos?

Cerbasi - Minha parcela mais arrojada de investimento é a para a educação dos meus dois filhos. O dinheiro que destino às small caps é específico para isso. No futuro, eles terão consciência que essa quantia não é para eles, mas para a educação que eles terão.

EXAME - Ganhar mais e aumentar o padrão não é uma tentação muito grande?

Cerbasi - Infelizmente quem está prosperando na carreira cresce em um ambiente em que os que estão ao seu redor têm status. Essas pessoas frequentam clubes e condomínios e têm carros cada vez melhores. Se a pessoa elevar o padrão tão rápido quanto cresce sua renda, a meta de equilíbrio financeiro vai ficar cada vez mais distante. O que eu fiz foi sustentar o padrão de antes. Apesar de ser professor de primeira linha, eu dava aula em 8 MBAs e mantinha um custo de vida que na época não era maior que 4.000 reais por mês. Nós sustentamos esse padrão porque no momento que chegou a independência financeira, eu passei a lidar com a lógica de que cada dia de trabalho, cada pacote de direitos autorais, permitiria aumentar o meu padrão lá na frente. E ele vem crescendo vegetativamente em comparação ao sucesso que tive na carreira.

EXAME - O que a lógica de aproveitar depois proporcionou no curto prazo?

Cerbasi - Se eu fosse preocupado em garantir minha agenda de aulas cheias, jamais teria parado três meses, como eu fiz, para sentar e escrever um livro com paciência. Permiti a mim mesmo o luxo de parar. Muita gente poderia aceitar uma proposta como essa e não faz porque está correndo atrás da grana para pagar o padrão que sustenta. Por isso uso o lema de que uma vida mais simples é uma vida mais rica. Em várias situações eu poupava 80% a 85% do que ganhava.

EXAME - Você nunca considerou tomar algum empréstimo para antecipar os sonhos?

Cerbasi - Eu sou totalmente contra o uso do crédito para colher pequenos luxos, caprichos e vontades imediatas. O crédito é uma bênção na nossa economia e o consumidor pode recorrer a ele quando tem a possibilidade de incrementar a renda da família, montando um negócio ou comprando um automóvel que viabilize um emprego melhor, mas que seja longe, por exemplo. Ou então quando ele antecipa um benefício que não seria possível em outra situação da vida: o filho está se formando e saindo de casa e o sujeito não tem dinheiro agora, mas esse é um fato único e ele quer planejar uma viagem com toda a família. Isso se justifica. Mas a vontade de ter um celular melhor, de aumentar o tamanho da televisão, eu acho uma grande bobagem. Se o brasileiro soubesse usar o crédito para alavancar seus ganhos e sua felicidade, aí sim estaríamos começando a usar bem esta ferramenta. O problema é que não temos uma educação financeira institucionalizada.

EXAME - Com a idade que você tem hoje, seria tarde para começar a poupar para atingir a independência financeira?

Cerbasi - Seria tarde se a pessoa levasse em consideração apenas os produtos tradicionais. Quem acha que o esforço é muito grande para guardar, tem que colocar na cabeça que não vai mais poder ser um profissional convencional, um chefe de família tradicional. Ele terá que assumir a profissão de investidor também, aplicando naquilo que conhece. Aí sim a tarefa passa a ser mais tangível. Se esse indivíduo começar a frequentar lançamentos imobiliários, conversar com corretores, comprar livros sobre o assunto, aos poucos poderá gastar o pouco dinheiro que tem com oportunidades consistentes, comprando um terreno e revendendo com 60% de lucro, por exemplo. Uma achado em um leilão pode garantir uma rentabilidade de 15% a 20% sem grandes esforços. Nesse intenso mergulho que a pessoa fará no mercado de investimentos, ela poderá sim conseguir uma rentabilidade anual na casa de 20% a 30% ao ano.

Crescem no Brasil os family offices, escritórios que administram as fortunas dos donos de empresas

Negócios de família


Crescem no Brasil os family offices, escritórios que administram as fortunas dos donos de empresas. O presidente da Weg, Décio Silva, vai deixar a companhia para assumir um

Denise Carvalho e Suzana Naiditch, da EXAME
29/11/2007 19:30
http://www.examenews.com.br/revista-exame/edicoes/0907/negocios/noticias/negocios-de-familia-m0144544
O executivo catarinense Décio Silva, de 51 anos, dedicou as duas últimas décadas de sua carreira a transformar a Weg em uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo. Foi Silva quem regeu o processo de internacionalização da empresa, fundada em 1961 por seu pai e dois sócios, e dirigiu pessoalmente a implantação de fábricas no México, em Portugal, na Argentina e na China. Atualmente, a Weg exporta seus produtos para 100 países, e o faturamento da empresa mais que triplicou entre 2000 e 2006 -- saiu de 963 milhões de reais para 3,5 bilhões. Depois de cumprir sua trajetória na Weg, Silva prepara-se agora para abandonar o posto de presidente (ele será substituído por Harry Schmelzer, atual diretor regional da empresa na Europa) e assumir o comando de um negócio igualmente vultoso. A partir de janeiro, o empresário presidirá a Weg Participações, empresa que detém o controle da Weg e administra a fortuna das famílias dos três fundadores do grupo industrial -- Eggon João da Silva, pai de Décio, Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werninghaus. No novo posto, Silva vai gerir um patrimônio avaliado em 1 bilhão de reais (o equivalente a 70% do valor patrimonial da própria Weg). "A Weg Participações adquiriu dimensões de uma grande empresa e precisa ser gerida como tal", diz Silva.

A Weg Participações faz parte de uma categoria conhecida pelo termo inglês family office, destinada a administrar os recursos financeiros de controladores de empresas e os de seus herdeiros. O funcionamento é relativamente simples. Como acionistas da Weg, as famílias Silva, Voigt e Werninghaus recebem dividendos das ações que possuem na empresa -- só no ano passado foram repassados quase 230 milhões de reais. Esse dinheiro é depois reinvestido no mercado financeiro ou em outros negócios que os sócios julguem promissores. Atualmente, o family office da Weg possui na carteira uma participação acionária de 5% na Perdigão, papéis da Petrobras, do Bradesco e da Companhia Vale do Rio Doce e uma série de investimentos imobiliários -- estão excluídos da empresa, no entanto, bens pessoais dos fundadores e de herdeiros, como casas, barcos ou fazendas. A estimativa é que a Weg Participações cresça de tal forma que, dentro de cinco anos, tenha o mesmo tamanho da Weg. Pelas possibilidades que esse desafio oferece, a administração de um family office é considerada tão relevante quanto comandar o negócio original. "É natural que, com um family office de tal dimensão, Silva opte por administrar o próprio patrimônio em vez de ficar se preocupando se um motor foi entregue direito a um cliente na Zâmbia", diz Nildemar Secches, presidente da Perdigão e do conselho de administração da Weg.
Os family offices surgiram nos Estados Unidos, no fim do século 19. Clãs poderosos, como os Carnegie, os Rockefeller e os Pew, adaptaram o modelo de administração de recursos usado pelos bancos europeus -- principalmente suíços -- para num primeiro momento gerir suas fortunas. Depois, estenderam esse serviço às famílias da aristocracia americana. Estima-se que, apenas nos Estados Unidos, os family offices reúnam patrimônio em torno de 20 trilhões de dólares. No Brasil, os números são bem mais modestos, mas têm crescido em ritmo acelerado. Calcula-se que 40 family offices estejam em operação no país, com um patrimônio total de 200 bilhões de reais. Dez anos atrás, o mercado brasileiro não chegava a ter dez instituições desse tipo. A expansão está ligada basicamente a dois motivos. O primeiro é o aumento de fusões, aquisições e compra de participações empresariais no mundo todo -- o que tem enriquecido as famílias que tiveram seus negócios ou parte deles adquiridos por outras empresas. O segundo é o forte movimento de abertura de capital de companhias brasileiras, que tem produzido uma leva de milionários e bilionários com recursos disponíveis para novos investimentos. "A tendência é o número de family offices aumentar e, com base nesse movimento, surgirem estruturas cada vez mais capazes de gerenciar riquezas e riscos", diz o professor de finanças Haroldo Vale Motta, da Fundação Dom Cabral.
Assim como em outros mercados emergentes, principalmente os países da Ásia, a gestão de family offices tornou-se um negócio de futuro no Brasil. Hoje, áreas de private banking dos bancos de varejo, escritórios de advogados e consultores especializados oferecem serviços desse tipo. Paralelamente, profissionais oriundos do setor financeiro também têm se credenciado como gestores de grandes fortunas. Tanto interesse tem uma razão quase óbvia: estima-se que, das 300 maiores companhias nacionais, cerca de 260 sejam controladas por grupos familiares. Além de garantir uma gestão profissional das fortunas familiares, os family offices ajudam a diminuir os conflitos entre os herdeiros e a profissionalizar as empresas. "Os family offices separam o patrimônio das companhias do das famílias e dão mais clareza ao papel dos acionistas. Isso é um poderoso recurso contra disputas familiares", diz René Werner, especialista em governança corporativa e family offices. As primeiras famílias a se valer desse tipo de estrutura, há mais de uma década, foram os donos de grupos como Gerdau, Votorantim e Camargo Corrêa. Atualmente, os family offices ganham corpo até mesmo em empresas familiares instaladas no interior do país, a centenas de quilômetros dos grandes centros financeiros.

Por quase 50 anos, a família Logemann controlou a Schneider Logemann & Cia., uma das maiores fabricantes brasileiras de tratores e máquinas agrícolas. Localizada na cidade de Horizontina, no interior do Rio Grande do Sul, a empresa foi vendida à gigante americana John Deere há oito anos, por 300 milhões de dólares. Os seis herdeiros decidiram aplicar os recursos obtidos com a operação na SLC Participações, a holding familiar que foi transformada em um family office. Hoje, a SLC controla um patrimônio estimado em 700 milhões de reais. E as cinco empresas em que a SLC tem participação devem faturar juntas 1,7 bilhão de reais em 2007, um valor quase três vezes maior do que o registrado há seis anos. Em junho, uma das empresas do grupo, a SLC Agrícola, estreou na Bovespa e captou 500 milhões de reais com a venda de 40% de seu capital -- os recursos serão investidos num projeto de biocombustíveis. "Nunca chegaríamos a esse tamanho se não tivéssemos nos unido na empresa de participações", diz Eduardo Logemann, um dos seis herdeiros do grupo e presidente da SLC. "Desde a venda para a John Deere, todos os recursos são concentrados na holding, que tem poderes para investir onde considerar mais adequado."
Gestores de fortunas

Abertura de capital, fusões e aquisições nas grandes empresas brasileiras têm dado novo fôlego aos family offices no país

Total de family offices no Brasil: 40

Principais grupos com family offices: Votorantim, Itaú, Gerdau, Camargo Corrêa, Natura, Bombril,Aché,Weg, Zogbi e Petropar

Patrimônio estimado: 200 bilhões de reais

Setores em que mais investem: agronegócio, mercado imobiliário, biotecnologia, tecnologia da informação e geração de energia
A Maioria dos FAMILY OFFICES brasileiros costuma aplicar seus recursos em investimentos tradicionais, como imóveis. Mesmo as famílias mais ricas mantêm o perfil conservador ao investir seu dinheiro. É o caso do Marvic's Empreendimentos e Participações, da família Siaulys, uma das controladoras do laboratório farmacêutico Aché, e da Quilombo, do empresário Ronaldo Sampaio, dono da Bombril. Com um patrimônio estimado em 500 milhões de reais, o Marvic's exibe, entre seus bens, ícones imobiliários de São Paulo, como escritórios na valorizada região da avenida Berrini, na zona sul da capital, o complexo empresarial Ohtake Cultural e o hotel Unique. A Quilombo, por sua vez, surgiu há três anos para administrar os imóveis e as fazendas de Sampaio e prepara-se para a incorporação de edifícios residenciais e comerciais a partir de 2008. "Hoje, a proposta é definir uma estratégia de diversificação do patrimônio, preocupação que não existia quando a Quilombo foi criada, em 2004", diz um executivo do family office. A Quilombo tem um patrimônio que equivale a 40% do valor de mercado da Bombril, estimado em 800 milhões de reais. A meta é chegar a 50% desse valor nos próximos anos.
Uma das tendências dos family offices no Brasil é, com o tempo, distanciar-se desse perfil mais conservador de investimentos -- a exemplo do que acontece com seus congêneres internacionais. A perspectiva é que esses escritórios se aproximem do modelo de investimento dos fundos de private equity e até assumam o papel mais agressivo do capital de risco (o que já acontece em outros países). "A redução dos juros da economia vai obrigar esses investidores a buscar projetos com melhores ganhos e de mais longo prazo", diz José Monforte, gestor da Janos, family office dos controladores da Natura, e dono da Pragma, empresa especializada na gestão desse tipo de estrutura. O caso da Janos é exemplar. Criada na década de 90 por Antonio Luiz Seabra, Pedro Passos e Guilherme Leal, a Janos investiu em empresas de internet e, desde a abertura de capital da Natura, em 2004, vem intensificando esse perfil. Com um patrimônio estimado em 650 milhões de reais, a Janos aposta em empresas de biotecnologia e negócios pouco convencionais, como o Ideal Invest, empresa de financiamento voltada para a educação, parceria com o fundo de Armínio Fraga. No médio prazo, espera-se que a Janos e outros family offices comecem também a se juntar para comprar grandes empresas. Com essa perspectiva, nada indica que a "aposentadoria" do presidente da Weg, Décio Silva, seja tranqüila.

Jereissati Participações S.A terá novo CEO e a governança corporativa deve melhorar

Um CEO para Jereissati




http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/43765_UM+CEO+PARA+JEREISSATI

Saiba quem é Fernando Portella, indicado como CEO do Grupo Jereissati, que possui participação em negócios que, juntos, faturam R$ 48,2 bilhões
Por Rosenildo Gomes Ferreira

A crônica corporativa está repleta de histórias sobre casos de profissionalização de gestão de empresas que acabam malsucedidos. Os motivos são diversos e incluem desde a incapacidade da família em trabalhar sob a batuta de um forasteiro, até mesmo a disputa de poder. Em outros tantos casos, contudo, esse processo é bem-sucedido.
A partir de 1º de fevereiro de 2011, a família Jereissati terá a chance de descobrir se ela se enquadra no primeiro ou no segundo grupo. É que nessa data o empresário cearense Carlos Jereissati, 64 anos, cederá a cadeira de CEO para Fernando Morgado Portella.
Caberá a ele dirigir os destinos de um grupo que possui participação acionária em companhias como Oi (telecomunicações), Contax (telemarketing), Iguatemi (shopping-centers) e Grande Moinho Cearense (alimentos) que, juntas, faturaram R$ 48,2 bilhões em 2009.

Engenheiro agrônomo de formação, Portella fez diversos cursos de gestão no Brasil e nos Estados Unidos. Em 35 anos de carreira, ele se tornou um especialista na condução de grupos familiares.

Seu currículo inclui passagens pelo Grupo O Dia (da área de mídia) e o Citibank. Como sócio da Gemini Consulting, ele realizou trabalhos de reestruturação para a British Telecom, em Londres, e a GM, em Detroit (EUA).

Em 2004, Portella foi contratado para ajudar na reestruturação das Organizações Jaime Câmara (OJC), a maior empresa de mídia do Centro-Oeste. Acabou sendo contratado como CEO, cargo que ocupa até hoje.

Procurado por DINHEIRO, Portella limitou-se a dizer que não iria falar sobre seu futuro, porque ainda está ligado à OJC. A família Jereissati, por sua vez, não quis se pronunciar sobre as mudanças na estrutura de seus negócios.

Algumas questões, no entanto, se destacam. Como gerir uma companhia com forte cultura familiar na qual, muitas vezes, decisões estratégicas são discutidas nos almoços de domingo? Os herdeiros, que sempre apitaram no grupo, conseguirão obedecer um forasteiro?

“A nova realidade da empresa e a definição das atribuições de cada integrante precisam ser colocadas no papel”, diz Leonardo Viegas, conselheiro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
“O desconforto em uma situação dessas é inevitável. E, muitas vezes, o CEO cai porque é sabotado por um ou mais integrantes da família”, opina Domingos Ricca, sócio-diretor da DS Consultoria.
Para Ricca, Portella tem grandes chances de repetir no Grupo Jereissati o que fez em outras companhias. “Ele possui experiência e, ao que parece, consegue administrar os problemas relacionados à vaidade humana”, completa Ricca.
Decerto, Portella não será um estranho no ninho. Hoje ele atua nos conselhos de administração da Oi e da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, joias da coroa do Grupo Jereissati.
================================================================
Coluna - Holofote - Revista Veja  - Chefe até dos patrões
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=686 860

Principal executivo do grupo de comunicação Jaime Câmara, Fernando Portella deve assumir a presidência do grupo Jereissati. Portella, que já passou pelo Citibank e pelo jornal O Dia, se reportará apenas ao dono do grupo, Carlos Jereissati. Chefiará até os dois filhos do empresário: Carlos Jereissati Filho, que dirige os shoppings Iguatemi, e Pedro, que cuida dos interesses na Oi. Portella chega ao cargo avalizado por ambos os herdeiros.
================================================================
 
Fernando Portella assume presidência do Grupo Jereissati em 2011
http://www3.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=61999& amp;sid=6

Executivo deixa o cargo de ceo da Organização Jaime Câmara em 31 de janeiro

Fernando Portella terá novos desafios profissionais em 2011. A partir de 1º de fevereiro, o executivo, atualmente ceo da Organização Jaime Câmara, assume a presidência do Grupo Jeireissati, cargo exercido até então por Carlos Jereissati. Portella está no conglomerado goiano de mídia desde 2006 e comandou sua reestruturação, devolvendo saúde financeira ao grupo – atualmente composto por 11 emissoras de TV (afiliadas à Rede Globo), nove de rádio, três jornais e dois portais, todos direcionados ao público de Goiás e Tocantins.

Segundo o CEO, a decisão de mudar de ares foi tomada após a análise de uma série de diferentes elementos: “Completei um ciclo na Organização Jaime Câmara. Quando apareceu essa oportunidade, conversei com o próprio Jaime (presidente do grupo) e decidimos de comum acordo por minha saída. O que me motivou a aceitar o convite do Grupo Jereissati foi, especialmente, o grande desafio que a posição oferece”, explica. Outro ponto que pesou a favor da mudança foi a sede da nova empresa no Rio de Janeiro, cidade natal de Portella e onde vive sua família. Nos últimos seis anos, o profissional chegava a fazer três viagens semanais entre as capitais goiana e fluminense.

Nesse período, a relação entre o executivo e os proprietários da Organização Jaime Câmara chegaram a patamares quase familiares. “Essa foi a parte mais difícil da transição. Passei esses seis anos convivendo diariamente com a família Câmara, mais que com a minha própria”, relata. Pela confiança e pelos resultados conquistados, Portella foi convidado a permanecer como advisor do Jaime Câmara, dando continuidade à sua participação nas decisões da organização. “Irei à Goiânia ao menos uma vez por mês para ver como tudo está caminhando”, confirma.
Inicialmente, o presidente Jaime Câmara deve acumular a função de ceo. Em seguida, outro profissional poderá assumir a função, a ser indicado pelo próprio. Um dos nomes cotados para a posição é o de Cristiano Roriz Câmara, atual diretor de novos negócios e um dos maiores envolvidos no processo de reestruturação do conglomerado de mídia.
Nova casa

A ligação de Portella, que teve importantes passagens por empresas como Citibank e Grupo O Dia, também é de longa data com o Grupo Jereissati. O executivo participou da primeira tentativa de reestruturação da Telemar, integrando o conselho independente da empresa. Também é conselheiro do Iguatemi desde seu IPO, em 2007, e da Oi.
O executivo assumirá a presidência em substituição a Carlos Jereissati, que deixa o cargo para presidir o conselho do grupo. Atualmente os negócios do Grupo Jereissati estão voltados aos segmentos imobiliário (Iguatemi Empresa de Shopping Centers), telecomunicações (Oi), serviços (Contax) e alimentício (Grande Moinho Cearense).
por Karan Novas

================================================================
 
Entrevista Exclusiva com Fernando Portella, CEO da OJC-Organização Jaime Câmara
Fernando Portella é um dos mais importantes executivos do setor de mídia e comunicação no Brasil. A partir de uma sólida formação acadêmica — é alumni pela Harvard Business School —, Portella passou por diversas gigantes internacionais até chegar, em 1996, ao posto de CEO do Grupo O Dia de Comunicação, onde comandou, ao lado de Ary Carvalho (1934-2003), uma revolução que levou “O Dia” ao posto de jornal mais vendido do Brasil e fortaleceu negócios em diversas outras mídias.
Hoje, ele é CEO da Organização Jaime Câmara: maior grupo de comunicação das regiões norte e centro-oeste do Brasil e líder em todas as mídias nos Estados de Goiás e Tocantins. A Rede Anhanguera, braço televisivo do conglomerado, é afiliado da TV Globo e pioneiro na transmissão em HDTV. No rádio, possui a CBN Goiânia, a Executiva FM (líder no gênero adulto contemporâneo) e a Rádio Daqui. “Daqui” também é o nome do diário dedicado às classes C e D de Goiás que, juntamente com “O Popular” e o “Jornal de Tocantins”, forma o braço de mídia impressa do grupo, que também atua na Internet e telemarketing.

Apesar de tantas frentes de atuação, Fernando Portella encara as atividades do grupo sempre de forma integrada, em sintonia com a chamada “missão 24X7″ (que será explicada em detalhes mais adiante). Para ele, com a tecnologia digital, não existem mais barreiras regionais, nem temporais: basta que os grupos de mídia encarem seriamente o trabalho de criar, a todo instante, novas formas de levar informação e entretenimento para adequarem-se ao estilo de vida cada vez mais multimídia dos seus consumidores.
Nesta entrevista exclusiva concedida ao blog do Fernando Morgado, Portella fala sobre o começo da sua carreira, os desafios e sucessos que viveu ao comandar “O Dia” e o trabalho de recuperação e expansão dos negócios que conduz hoje, na condição de CEO da Organização Jaime Câmara. O executivo apresenta também, em primeira mão e com exclusividade, os resultados registrados pela OJC em 2009. Destacam-se o baixíssimo nível de endividamento e o expressivo crescimento da rentabilidade do grupo.
Fernando Morgado – Em primeiro lugar, gostaria de perguntar como foi o começo da sua carreira, formação acadêmica e de que forma ingressou no setor de comunicações.
Fernando Portella – Formei-me Engenheiro Agrônomo em 1975 pela UNESP. Meu primeiro emprego foi na DuPont Chemicals em Ribeirão Preto/SP, trabalhando em Pesquisa e Desenvolvimento de produtos para a agricultura. Em 1977, fui para a área comercial da Monsanto no Brasil. De 1981 a 1983, trabalhei na matriz em Saint Louis como Gerente de Produto. Em 1983, fui para a Sttauffer Chemicals, que pagou meu MBA na Columbia University. Depois de 2 anos, voltei ao Brasil como Gerente de Marketing para América Latina [da Sttauffer Chemicals]. Em 1987, uma grande virada: fui para o Citibank assumir uma Diretoria de Marketing, tornado-me depois Vice-Presidente de Marketing e Distribuição e membro do Conselho Executivo do Banco. Em 1993, tornei-me partner da Gemini Consulting, trabalhando no projeto de reestruturação da British Telecom em Londres e da GM em Detroite. Em 1996, tornei-me CEO de “O Dia” e hoje sou CEO da OJC, membro do Conselho de Administração da Oi Telecom e da Iguatemi Empresa de Shopping S.A. Sou alumni pela Harvard Business School, onde completei o programa General Management e Corporate Leader.
Entrevista completa em:
http://televisionado.wordpress.com/2010/03/29/entrevista-exclusiva-com-fernando-portella-ceo-da-ojc-organizacao-jaime-camara/

================================================================
Nas Organizações Jaime Câmara (OJC), o que faz lá atualmente o novo CEO da Jereissati (Fernando Magalhães Portella):

http://www.ojc.com.br/index.php?id=/nossa_empresa/nossa_organizacao/index.php

Governança
Princípios de Governança
Chief Executive Officer ( CEO = Fernando Magalhães Portella ):
1- Liderar as unidades de negócio, assegurando o desenvolvimento e implementação de estratégias, políticas e processos para o seu negócio.
2- Elaborar e propor estratégias, macro-ações e metas específicas de curto prazo para as unidades, garantir sua aprovação pelo Presidente e assegurar sua implementação com sucesso.
3- Identificação de oportunidades externas, possíveis ameaças, demandas internas de suas diretorias, priorização e viabilização de recursos e metas

O novo CEO da Jereissati Participações S.A. (Fernando Magalhães Portella) tem Twitter:

http://twitter.com/fmportella
Olhem o que está postado lá sobre governança corporativa:

Eh clara a profissionalizacao e praticas saudaveis de governanca corporativa nos grandes grupos. Em Goias e Tocantins a OJC eh "world class"

2:26 PM Dec 18th via Twitterrific

BB DTVM e o Banco Votorantim fizeram juntos a sua estreia no segmento de fundos imobiliários em grande estilo

Carteira do BB e Votorantim atrai 1,5 mil pessoas físicas


Autor(es): Por Angelo Pavini
De São Paulo

Valor Econômico - 22/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/22/carteira-do-bb-e-votorantim-atrai-1-5-mil-pessoas-fisicas
O ano promete terminar com chave de ouro para os fundos imobiliários, com duas operações importantes movimentando R$ 669 milhões e quase 3 mil investidores individuais. Em uma delas, a BB DTVM e o Banco Votorantim fizeram juntos a sua estreia no segmento em grande estilo, com uma das maiores ofertas para pessoa física do mercado. Em outra, a já tradicional Brazilian Mortgages captou em sete dias úteis R$ 367 milhões .
O fundo imobiliário BB Votorantim JHSFCidade Jardim Continental Tower encerrou ontem sua captação e levantou R$ 302 milhões, valor acima da expectativa dos organizadores, que era de R$ 271 milhões. Voltado apenas para pessoas físicas, a carteira atraiu 1.499 investidores, com uma aplicação média de R$ 209 mil. O fundo prevê ainda uma segunda oferta a ser adquirida pelos atuais cotistas, de R$ 46 milhões, caso os gestores consigam alugar as unidades por um valor acima de R$ 110 por metro quadrado. Com isso, a oferta poderá atingir R$ 348 milhões.
O empreendimento, que ainda está em construção, garante rentabilidade para os investidores antes mesmo da conclusão da obra, destaca Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM. A partir do pagamento das cotas, em 28 de dezembro, os investidores passarão a receber o equivalente a 10% mais correção pelo IPCA. "E são valores isentos de imposto de renda e da taxa de administração do fundo, de 1% ao ano", destaca.

O retorno garantido vale até 18 meses depois da construção. "A partir daí, o fundo passa a render de acordo com os aluguéis do prédio", afirma Reinaldo Lacerda, superintendente de produtos da Votorantim Wealth Management. Este é também o primeiro fundo imobiliário da Votorantim e da BB DTVM. O Banco do Brasil havia realizado outros dois fundos, mas com ativos do próprio banco.
O fundo será dono dos 13 primeiros andares de uma das três torres comerciais do projeto, que inclui o shopping de luxo Cidade Jardim. A torre terá no total 27 andares e 7 subsolos e já está na oitava laje. A previsão de conclusão é em julho de 2012.

Cerca de dois terços das cotas foram adquiridas por clientes de alta renda do private bank do Banco do Brasil, diz Takahashi. Outro um terço ficou com o private do Votorantim. "Foi um resultado acima do esperado", afirma Robert John van Dijk, responsável pela Votorantim Wealth Management.
A estrutura com rentabilidade garantida antes mesmo da construção e a possibilidade de ampliação dos ganhos, além de uma oferta no futuro de acordo com os aluguéis, também explicam a procura, afirma van Dijk. Se o aluguel superar R$ 110, o ganho adicional será dividido entre o fundo, o empreendedor e o vendedor. "E isso representará um ganho acima dos 10% ao ano mais IPCA", afirma Lacerda, da Votorantim.

A aplicação mínima era de R$ 10 mil, equivalentes a 100 cotas, mas houve ofertas de todos os tipos, desde R$ 20 mil até R$ 20 milhões. "O fundo permite o acesso a imóveis de valor expressivo com quantias menores", lembra Takahashi.
O prédio faz parte de um conglomerado de empreendimentos de alto padrão interligados ao shopping, onde há o potencial de valorização tanto dos aluguéis quando dos imóveis que formam o fundo, lembra Lacerda. "Ele está no eixo de crescimento imobiliário da cidade, o que aumenta seu potencial."
Segundo Lacerda, o fundo terá suas cotas registradas para negociação no sistema Megabolsa, da BM&FBovespa. "Devemos ter também uma corretora para atuar como formador de mercado dessas cotas para garantir o máximo de liquidez para os investidores que quiserem vender os papéis", diz.
Para Takahashi, a boa rentabilidade líquida de imposto de renda e a possibilidade de diversificação em ativos reais para os clientes devem continuar incentivando novos fundos imobiliários. "A procura grande mostra a maturidade do mercado, tanto com relação ao investidor quanto aos gestores, de montar estruturas mais sofisticadas", afirma van Dijk.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

No interior do Brasil, há muitos investidores que se mantêm longe da bolsa porque não têm como pedir aconselhamento para aplicar em ações. Quem mora longe dos grandes centros pode buscar ajuda de um agente autônomo de investimentos

O jeito certo de investir de R$ 10.000 a R$ 10 milhões


O volume de dinheiro disponível costuma determinar qual é a melhor opção na hora de aplicar na bolsa

Matéria completa em:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/o-jeito-certo-de-investir-de-r-10-000-a-r-10-milhoes?p=4#link
 
Quem mora longe dos grandes centros pode buscar ajuda de um agente


No interior do Brasil, há muitos investidores que se mantêm longe da bolsa porque não têm como pedir aconselhamento para aplicar em ações. Nas agências bancárias, não há profissionais que entendam do assunto. As corretoras tentam cobrir esses nichos com a abertura de escritórios locais, mas ainda existem cidades com mais de 100.000 habitantes desprovidas do serviço. Já os executivos de gestoras de recursos ou private bankings só costumam se deslocar para esses lugares para atender clientes com alguns milhões de reais no bolso. Quem não se encaixa nesse perfil muitas vezes pode contratar os serviços de algum agente autônomo de investimentos. Esses profissionais precisam ser aprovados em um exame técnico realizado pela Ancor (a associação de corretoras) e possuem um registro na CVM (foto). A ideia é evitar que gente sem nenhum experiência no mercado de capitais se aventure nessa profissão e gere prejuízo aos investidores. A regulamentação da atividade, no entanto, não é tão rígida. Um agente de investimento não precisa ter curso superior, por exemplo. Esse é um dos motivos que impedem o agente autônomo de indicar a compra e a venda de determinada ação. A ideia é que esses profissionais apenas indiquem produtos e formas de investir em determinados papéis ou de aproveitar certos movimentos da economia. A CVM admite que a regulamentação não é perfeita e promete realizar em breve algumas alterações nas normas para o trabalho dos agentes. "Na hora de escolher um agente autônomo, eu recomendo dar preferência a um profissional certificado pelo IBCPF [Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros]", diz o professor Jurandir Sell Macedo.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Inflação sobe e desafia o investidor no fim do ano - Maioria das aplicações tem juro real negativo

ECONOMIA - Inflação sobe e desafia o investidor no fim do ano / Toni Sciarretta


Maioria das aplicações tem juro real negativo.

A inflação voltou e ameaça deixar no vermelho, pelo segundo mês seguido, todas as aplicações financeiras.

Em novembro, nenhum investimento atrelado a juros bateu o IGP-M de 1,45%; poucas aplicações conseguirão empatar com o IPCA, esperado entre 0,80% e 0,85%.

Diante da escalada de preços, os investidores praticamente ficaram sem alternativa de baixo risco para proteger o dinheiro, como ocorria nos tempos de inflação até meados dos anos 90.

A exceção são os fundos de investimentos atrelados a índices de preços e a aplicação direta em NTN (Notas do Tesouro Nacional) série B, título da dívida pública corrigido pelo IPCA.

As NTN-B são os únicos papéis disponibilizados hoje pelo Tesouro que garantem a correção pela inflação e mais um juro prefixado. Os papéis com vencimento em 15 de maio de 2045 renderam 19,98% neste ano.

O problema é que os preços desses papéis dispararam nas últimas semanas, reduzindo a chance de o investidor entrar tardiamente e conseguir se proteger da inflação neste momento.

Em novembro, por exemplo, os títulos corrigidos pelo IPCA com vencimento em 2045 renderam 1,13% -menos do que os 1,45% do IGP-M de novembro, mas acima de 0,80% e 0,85% previsto para variação do IPCA.

INFLAÇÃO GLOBAL

O quadro é grave e só deve mudar após o Banco Central subir os juros -que pode ocorrer só em janeiro.

"Até lá, não tem muito o que fazer. Tem de esperar os juros subirem e a inflação cair", disse Fabio Colombo, administrador independente de investimentos.

"Para dinheiro pequeno, não tem o que fazer neste momento. O título do Tesouro corrigido pelo IPCA está caro e pode subir mais ainda", disse Mauro Halfeld, consultor de investimentos.

O pior investimento atrelado a juros agora são os fundos de renda fixa e os papéis da dívida prefixada, que devem acelerar as perdas assim que os juros subirem.

A poupança também perde, apesar de ser isenta e de não ter taxa administrativa.

Halfeld lembra que a inflação é um fenômeno global, impulsionado pela desvalorização do dólar americano e pela procura pelos investidores por refúgio em ativos reais, como commodities, ações, imóveis e moedas alternativas (como o real).
"É uma inflação global como a gente viveu nos anos 70. Os mais antigos sabem bem como conviver com a inflação; os mais novos, não. Não pode deixar dinheiro parado na conta. Tem de pedir desconto e utilizar a melhor data do cartão de crédito nas compras."
Fonte: Folha de S. Paulo (6/12/2010)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

EXAME.com lança simulador de ações com a BM&FBovespa

Para Edemir Pinto, presidente da bolsa, ferramenta coroa as iniciativas de educação financeira

Cerimônia de lançamento do simulador de investimento de ações da Exame.com e BM&FBovespa

São Paulo – EXAME.com oficializou hoje, em evento realizado na BM&FBovespa, o lançamento do simulador de investimentos em ações que está disponibilizado gratuitamente para os investidores brasileiros. Para o presidente da bolsa, Edemir Pinto, a nova ferramenta coroa as iniciativas de educação financeira e ajudará a conquistar a meta de 5 milhões de pessoas físicas que investem em ações até 2014.

“Nada como ir para a sociedade, chegar até a dona de casa e o pai de família, para apresentar a bolsa brasileira. A nova ferramenta permite que o investidor simule investimentos em ações como se estivesse no próprio home broker”, disse o executivo. Para participar do simulador, o processo é simples: basta acessar o link ( http://simulador-exame.exame.com.br/index.jsp ) e preencher um pequeno cadastro com informações básicas pessoais.

“O brasileiro não tem ainda uma cultura de investimentos em bolsa. O simulador irá ajudar na educação financeira dessa nova geração de investidores”, destaca Cláudia Vassallo, diretora de redação de EXAME. A bolsa encerrou o mês de outubro com 615.694 contas de pessoas físicas cadastradas, um crescimento de 11,5% no ano.

“Estamos apenas no início do caminho da modernização do mercado brasileiro”, ressaltou Giancarlo Civita, presidente executivo do Grupo Abril. “Temos um papel relevante na educação financeira ao oferecer para os investidores a nossa cobertura de notícias em tempo real”, destacou Civita. Para Alexandre Caldini, diretor-superintendente da Editora Abril, o simulador ajuda a tirar a percepção de que a bolsa é um jogo.

“Exame e a BM&FBovespa podem contribuir para que a nova classe média ganhe com o acesso à bolsa”, afirmou Caldini.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Taxa de juros para empresas se mantém em 2,14% ao mês em setembro

Taxa de juros para empresas se mantém em 2,14% ao mês em setembro


Por: Equipe InfoMoney

26/10/10 - 12h04

InfoMoney
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1972594&path=/negocios/

SÃO PAULO - A taxa de juros média cobrada nas operações de crédito para empresas se manteve estável em setembro, com relação a agosto, encerrando assim uma série de quatro altas mensais consecutivas.



Segundo dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada pelo Banco Central nesta terça-feira (26), ela permaneceu em 2,14%, a exemplo do mensurado em agosto.

A taxa média praticada no mês passado apresentou alta de 0,18 ponto percentual na comparação com setembro do ano passado, quando era de 1,96% ao mês.

Evolução do spread

Já o spread bancário - medidor da diferença entre os juros cobrados nos empréstimos às empresas e aqueles pagos pelas instituições financeiras na captação de recursos -, subiu no mês passado, em relação a agosto, chegando a 1,30 p.p.; na comparação com o nono mês do ano passado, também houve leve alta, já que naquela época a taxa estava em 1,27 p.p.

A tabela abaixo compara o spread bancário e seus componentes em setembro de 2009 e 2010 e em agosto de 2010:

Taxa

(ao mês) Setembro 2009 Agosto 2010 Setembro 2010

Taxa de aplicação (%) 1,96 2,14 2,14

Taxa de captação (%) 0,69 0,84 0,84

Spread bancário (p.p.) 1,27 1,29 1,30

Análise por linha de crédito

No nono mês de 2010, cinco das sete modalidades apresentaram alta frente ao mês anterior. Na tabela abaixo, é possível avaliar o desempenho de setembro de 2009 e 2010 e de agosto de 2010, por modalidade de crédito:

Taxa (% ao mês) Setembro 2009 Agosto 2010 Setembro 2010

Hot Money 3,49 3,26 3,45

Desc. Duplicata 2,87 3,01 2,97

Desc. Promissória 3,71 3 3,58

Capital de Giro 2,24 2,22 2,17

Cta Garantida 5 5,62 5,64

Aq. de Bens 1,25 1,34 1,35

Vendor 1,27 1,34 1,38

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EMPRESAS TÊM RENTABILIDADE RECORDE

EMPRESAS TÊM RENTABILIDADE RECORDE


RENTABILIDADE DAS COMPANHIAS NO PRIMEIRO SEMESTRE CHEGOU A 13% DO CAPITAL INVESTIDO, O MELHOR RESULTADO DOS ÚLTIMOS 15 ANOS

Autor(es): Renée Pereira

O Estado de S. Paulo - 20/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/20/empresas-tem-rentabilidade-recorde

As empresas de capital aberto (exceto bancos) alcançaram no primeiro semestre de 2010 a maior rentabilidade dos últimos 15 anos. Na média, o retorno sobre o patrimônio líquido, que mede quanto os acionistas ganharam em relação ao capital investido, ficou em 13% - ante 2,7% de 1995. Os dados constam de um levantamento feito pela empresa de informações financeiras Economática, com todas as companhias listadas na BMF&Bovespa.
O movimento de melhora nos indicadores teve início em 2002 e só foi interrompido em 2008, com a explosão da crise que afetou a economia mundial. A média foi influenciada especialmente pelas empresas que estavam expostas às operações cambiais no mercado de derivativos. Mas a queda na rentabilidade, de 12,6% para 8,7%, foi momentânea. No ano passado, o indicador já havia subido para 12,3% e agora, para 13%, destaca o presidente da Economática, Fernando Exel.

Especialistas avaliam que a melhora nos indicadores está diretamente associada ao desempenho da economia brasileira nos últimos anos, influenciada por fatores internos e externos. "O que vemos agora é resultado das reformas feitas em 25 anos, como a autonomia do Banco Central, adoção de câmbio flutuante, equilíbrio fiscal e reformas microeconômicas", afirma o economista da Opus Investimentos, José Márcio Camargo.
Ele destaca também que as privatizações foram determinantes no aumento da produtividade das empresas brasileiras e da rentabilidade. Junta-se a isso o avanço das exportações, em especial de commodities, e a internacionalização de grupos importantes, como Petrobrás e Vale.
"Todos esses fatores explicam a tendência crescente de melhora dos indicadores das companhias", diz Camargo.
Mercado interno. Recentemente, um evento que turbinou o desempenho das empresas foi a explosão do mercado interno. Com a taxa básica de juros (Selic) no menor patamar da história, hoje em 10,75% ao ano, o credito cresceu de forma acelerada. Até julho, o volume de empréstimos e financiamentos concedidos pelos bancos atingiu o recorde de R$ 1,54 trilhão. Resultado desse avanço foi a inclusão de mais consumidores no mercado interno, observa o professor de finanças do Instituto Insper, Rafael Paschoarelli.
Ele avalia que as empresas que hoje estão focadas no mercado interno não têm do que reclamar. Um exemplo é a AmBev, cuja rentabilidade calculada pela Economática atingiu 27,2% do patrimônio líquido. A empresa lucrou no primeiro semestre deste ano R$ 3,242 bilhões, um crescimento de 17,4% em relação aos seis meses do ano anterior.

O mesmo pode ser verificado entre as empresas de energia elétrica, que ficaram em terceiro lugar no ranking das mais rentáveis de 2010, com média de 17,4%.

Adeus ao 1% ao mês em aplicações de baixíssimo risco

Adeus ao 1% ao mês


Autor(es): Luciana Monteiro e Antonio Perez

Valor Econômico - 20/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/20/adeus-ao-1-ao-mes

Anos e anos convivendo com uma taxa de juros em níveis altíssimos deixaram o investidor brasileiro acostumado a ter retornos de pelo menos 1% ao mês em aplicações de baixíssimo risco, como fundos DI e CDBs de grandes bancos. Mas a realidade agora é outra e o aplicador terá de se adaptar a ela.
Mesmo com o forte crescimento da economia brasileira este ano, o Banco Central (BC) já decretou o fim do ciclo de alta da Selic, que permanecerá em 10,75% ao ano. E mais: o BC deixou claro que a taxa de juros capaz de manter a inflação sob controle no longo prazo é hoje menor do que antigamente. É bem provável, portanto, que o investidor não veja mais a Selic em níveis capazes de garantir o ganho mensal de 1% no bom e velho refúgio da renda fixa.
O problema, dizem analistas, é que a rentabilidade mensal de 1% ao mês tornou-se uma verdadeira barreira psicológica, da qual os investidores parecem relutar em abrir mão. Isso mesmo diante de uma realidade de juros mais baixos.
As pessoas estão percebendo que o rendimento que antes eles tinham numa aplicação conservadora e que servia para pagar as contas não é mais o mesmo, diz Flavio Arruda, chefe da área de desenvolvimento de produtos da HSBC Global Asset Management. "Com isso, os investidores estão buscando mais informações sobre outros mercados", conta ele. "O momento é de aculturação de outros tipos de investimento, como multimercados, ações, carteiras de capital protegido e mesmo fundos imobiliários."
Os investidores brasileiros até pouco tempo atrás viviam o sonho de obter altos retornos sem precisar avaliar os riscos das aplicações, afirma Luiz Gustavo Medina, sócio da empresa de aconselhamento financeiro M2 Investimentos. "Esse ganho de 1% líquido sem risco nunca mais vai voltar e as pessoas deveriam ficar felizes com isso, pois é um sinal de que o país está caminhando para a normalidade", diz Medina, que vê a economia brasileira madura para conviver com juros menos elevados.
Para que o investidor voltasse a obter 1% com uma aplicação atrelada ao DI, explica Medina, a Selic teria que ultrapassar 15% ao ano, algo fora do radar até dos analistas que creem em alta dos juros em 2011. Mesmo com uma Selic de 15%, taxa de administração de 1% ao ano e Imposto de Renda de 20%, o investidor levaria para casa cerca de 11% líquido em um ano, ou seja, menos do que o 1% mensal.

Sem os ganhos polpudos na renda fixa, diz Medina, os investidores vão ter de diversificar suas aplicações, tanto em outras modalidades de renda fixa como fundos imobiliários e debêntures, quanto na bolsa. "Isso é um caminho sem volta, e é fundamental que o investidor se disponha a conhecer outras opções", afirma.
A questão se torna mais dramática porque neste ano a bolsa, a opção mais tradicional de diversificação, tem decepcionado. Ou seja, nem mesmo com mais risco o investidor está conseguindo ganhos mensais ao redor de 1%. Antes, via diversificação, o investidor conseguia em média chegar ao ganho de 1% ao mês, diz Aquiles Mosca, estrategista de investimentos pessoais da Santander Asset Management. "Agora a situação mudou e mesmo a diversificação não trouxe esse retorno", afirma ele, lembrando que grande parte dos multimercados estão sofrendo para superar o CDI e as carteiras de ações têm perdas no ano.
Na ânsia de voltar a obter rentabilidade de pelo menos 1% ao ano, muita gente acaba também caindo em armadilhas financeiras. Somente neste ano, foram descobertos diversos esquemas que se mostraram golpes contra aplicadores. Um gestor de recursos, por exemplo, contou ao Valor a história de um investidor que queria sacar seus recursos de alguns fundos e transferi-los para uma "aplicação alternativa", que prometia retorno de 5% ao mês. Poucos dias depois, descobriu-se que a tal empresa não tinha autorização nem da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nem do BC para oferecer aplicações financeiras.
Nesse movimento de procurar algo com retorno maior, muita gente procura soluções mágicas, diz Mosca, do Santander. "Mas o investidor precisa estar ciente de que risco e retorno andam de mãos dadas", ressalta.
Muitas vezes, a busca do 1% por mês não é apenas o reflexo da procura por ganho fácil e crescimento do patrimônio, ressalta Rogério Bastos, sócio da FinPlan. "Como os juros foram altos por muito tempo, várias pessoas passaram a contar com a renda do investimento para pagar as contas", diz Bastos. "Quando a rentabilidade caiu, começaram a ir atrás desses investimentos alternativos, o que é muito perigoso", acrescenta, lembrando o caso da Firv Consultoria, de Belo Horizonte (MG), que provocou perdas estimadas em mais de R$ 50 milhões a cerca de 2 mil investidores.
Para conseguir a rentabilidade a que estava acostumado na época dos juros elevadíssimos, o investidor terá de alongar o horizonte de aplicação e fazer gestão do orçamento doméstico, aponta Bastos. "Em vez de buscar ganho mensal de 1%, o investidor pode trabalhar com retorno de 12% ao ano, alto razoável com uma diversificação", diz. "Ele terá de aprender a conviver com a oscilação do valor de suas aplicações no curto prazo e se concentrar no resultado final."
Para Mosca, do Santander, a boa notícia é que, ao que tudo indica, essa cultura de não se preocupar com oscilações de curto prazo parece realmente estar começando. Os números mostram que, apesar do resultado de queda de 2,19% da bolsa no ano até sexta-feira, os investidores pessoas físicas não deixaram o mercado acionário neste ano. Mesmo os fundos de ações não registram saques. "Isso pode ser o primeiro sinal de maturidade do investidor brasileiro."
E, nesse contexto, buscar orientação financeira é essencial, já que os objetivos de cada um são diferentes, ressalta Arruda, da HSBC Global Asset. "Não existe receita de bolo e é preciso procurar informação", diz.

Juro real alto ainda garante rentabilidade interessante

Juro real alto ainda garante rentabilidade interessante

Valor Econômico - 20/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/20/juro-real-alto-ainda-garante-rentabilidade-interessante

Mesmo afastada a perspectiva de alta da Selic, pelo menos neste ano, os juros continuam proporcionando uma rentabilidade muito atraente aos investidores, apontam os especialistas ouvidos pelo Valor.
Com a Selic em 10,75%, o investidor consegue ainda um ganho real (já descontada a inflação) em aplicações conservadoras de cerca de 5% ao ano, ressalta Luiz Gustavo Medina, da M2 Investimentos. "É uma rentabilidade excelente com risco muito baixo, que não se encontra em lugar nenhum lugar do mundo", diz Medina. "Nos países desenvolvidos, os juros nominais estão próximos de zero e, em muitos casos, o juro real é negativo", acrescenta.
Ele lembra que esses ganhos variam de acordo com as condições obtidas pelos investidores, seja em fundos DI, seja em CDBs dos grandes bancos, e do prazo da aplicação, que vai determinar a alíquota do Imposto de Renda sobre os ganhos da aplicação. É preciso verificar a taxa de administração dos fundos DI, por exemplo, que pode derrubar os ganhos para 4% ou 3% real ao ano. "E, mesmo assim, é um ganho bom considerando o risco baixo da aplicação", afirma.
Os juros nominais de 10,75% ao ano pagos pelo Tesouro Nacional são um rendimento "fantástico", sobretudo quando se leva em conta que o Brasil há tempos se tornou um país responsável do ponto de vista fiscal, ressalta Rogério Bastos, da FinPlan. "O investidor pode até encontrar juros mais elevados em alguns países, mas nenhum deles terá as condições fiscais e econômicas do Brasil", afirma.
Para Bastos, é hora do investidor começar a se acostumar também com a ideia de que ganhos espetaculares na bolsa não serão recorrentes daqui para frente. "Não dá para esperar ganho de 80% como no ano passado", alerta Bastos, lembrando que parte expressiva do desempenho do Ibovespa em 2009 foi apenas reflexo de uma recuperação natural após o mergulho de 2008, em razão da crise financeira internacional. "A bolsa vai entrar em um quadro de normalidade, com ganhos médios de 20% até 30% ao ano".

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Aprenda a investir em títulos do governo via internet

Aprenda a investir em títulos do governo via internet


Governo atrai poupadores

Autor(es): Gabriel Caprioli

Correio Braziliense - 06/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/6/aprenda-a-investir-em-titulos-do-governo-via-internet

Com rentabilidade maior que a paga pelos fundos e pela caderneta, o Tesouro Direto conquista 197 mil investidores.
Aplicar em poupança, escolher um fundo administrado pelo banco ou arriscar uma rentabilidade maior com a compra de ações na bolsa de valores. São algumas das muitas dúvidas que pairam sobre o consumidor quando sobra um pequeno valor no orçamento doméstico ou quando é necessário economizar para um objetivo específico. O que pouca gente sabe é que, atualmente, o pequeno investidor também pode recorrer aos títulos do governo com a mesma facilidade de quem acessa a conta- corrente pela internet(1).
Desde o início de 2002, o Tesouro Nacional mantém o programa Tesouro Direto, criado para oferecer aos investidores pessoa física os mesmos títulos(2) públicos vendidos aos grandes aplicadores institucionais. Com quantias a partir de R$ 150, qualquer cidadão pode passar a ser um credor da União e deter parte da dívida federal. “A grande vantagem para o investidor é poder comprar com, por exemplo, R$ 500, papéis pelo mesmo preço e com as mesmas condições de juros e de rentabilidade prevista obtidas por um banco que adquiriu R$ 300 milhões dos mesmos títulos”, explica o coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública, Rodrigo Cabral.
Antes, o cidadão podia ter acesso aos títulos do governo apenas por meio de fundos de investimento, que normalmente possuem em carteira um conjunto de papéis públicos. Cabral destaca que a principal diferença entre essa forma de investimento e o Tesouro Direto é que, no programa, o pequeno investidor pode montar a própria carteira. Já nos fundos mistos (compostos também por ações e outras aplicações), ele apenas se serve da rentabilidade pelo período no qual detém as cotas da aplicação, sem controlar a composição da carteira.
Na prática, ao investir diretamente pelo programa do Tesouro, o pequeno investidor pode adquirir os títulos públicos conforme seus planos. Se estiver comprando um apartamento que ficará pronto em três anos e precisar do dinheiro para pagar as chaves, ele pode aplicar nos pré-fixados, que garantem no momento da aquisição a taxa de rentabilidade. Caso pretenda guardar dinheiro para uma viagem sem data definida, pode optar por aqueles atrelados aos índices de inflação que, ao longo do investimento, mantêm o poder de compra do dinheiro investido.
Além da garantia dada pelo Tesouro Nacional, que torna a aplicação mais segura, o programa oferece uma rentabilidade atrativa, uma vez que os papéis são atrelados à inflação e à taxa básica de juros, a Selic, e o custo de manutenção é relativamente baixo, em comparação com outros fundos de investimentos.
“Para quem não quer correr os riscos da bolsa de valores, investir no Tesouro Direto é muito melhor do que nos fundos, pois alguns possuem taxas de administrações muito elevadas dependendo do valor da aplicação e elas acabam comprometendo a rentabilidade”, comenta o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros.
Um levantamento feito mensalmente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) aponta que o rendimento médio dos títulos públicos nos últimos 12 meses encerrados em agosto foi de 17,11%. No mesmo período, os fundos de renda fixa renderam 10,53%. Já uma simulação feita pelo Tesouro indica que mesmo se a taxa de retorno bruta for semelhante, o programa pode render até 75% mais que um fundo de investimento com custo de administração de 2%. Além disso, pode render também até 34% mais que a poupança, em um mesmo período.
Cadastro

Para poder comprar os títulos públicos via o Tesouro Direto, o pequeno investidor precisará entrar em contato com um dos bancos ou agentes credenciados pelo Tesouro para operar o sistema, pelo site da instituição (leia o passo a passo no quadro). Será cobrado apenas o custo da aplicação, que é de 0,1% sobre o valor da compra, mais 0,3%, ao ano, referentes à custódia dos títulos, que ficam guardados na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). No vencimento dos papéis, cujos prazos variam de um mês até 30 anos, também é descontado o Imposto de Renda. Mas há casos em que é possível optar pelo desconto mensal.
“Os prazos dos títulos variam e o investidor pode escolher em aplicar seis meses, um ano, ou mesmo mais. Isso vai depender de quanto tempo ele pode esperar”, lembra Vieira. Ele indica a compra de títulos pré-fixados para aplicações de até um ano e meio e os pós-fixados para prazos maiores.
Os bancos que operam o sistema têm liberdade de cobrar uma taxa de administração que pode ser fixada livremente entre zero e 4%. Entretanto, Cabral ressalta que algumas instituições não cobram essa taxa e, pelo site do Tesouro Direto, o investidor pode acessar um ranking de agentes de custódia, organizados pela tarifa que cobram, e comparar os custos.
Desde a criação, o programa já atraiu mais de 197 mil investidores. Até julho (último dado disponível), o estoque de títulos na mão dos investidores dessa modalidade era R$ 3,9 bilhões. Do total de operações, 52,04% são de valores abaixo de R$ 5 mil, o que aponta a participação expressiva do pequeno investidor.
Os títulos pré-fixados e atrelados à inflação são os mais procurados e representaram, em julho, 49,71% e 37,57% das vendas, respectivamente. “Nesse fato, você percebe a diferença de perfil do pequeno investidor para o institucional. O primeiro não está interessado em variações da Selic de curto prazo e sim em um resultado de longo prazo”, chama atenção Cabral. Os papéis indexados à variação da taxa básica de juros no período representaram 12,72% das operações.
Já Vieira, da Souza Barros, prefere indicar aos clientes para apostar nos títulos públicos atrelados à Selic. “No fim, a diferença entre os títulos atrelados à Selic e à inflação é mínima, e, em alguns casos, a rentabilidade atrelada à taxa de juros do governo pode até ficar acima da condicionada ao índice de preços. Além disso, a segurança dos papéis atrelados ao índice do governo é maior”, completa.
1 - Acesso fácil

O ambiente na internet do Tesouro Direto permite não apenas a compra e a venda direta dos títulos, mas também concentra um grande número de informações para os interessados. O investidor poderá encontrar tabelas de rentabilidade, uma lista com as dúvidas mais comuns em relação ao programa além de um simulador de investimentos, criado pela BM&FBovespa, no qual é possível “operar” o programa em uma espécie de jogo.
2 - Dívida pública

O governo emite e vende títulos ao mercado financeiro como forma de financiar os gastos da máquina pública. A administração da dívida da União, que hoje ultrapassa R$ 1,6 trilhão, tem por objetivo prorrogar os prazos de pagamento, substituindo os papéis que vencem por outros novos. Quanto mais confiável é a economia de um país, mais seguros são considerados esses títulos que compõem o endividamento do governo.
Colaborou Rosana Hessel

domingo, 29 de agosto de 2010

Saiu o resultado do segunto trimestre/2010 da Jereissati Participações S.A. (MLFT4):

Saiu o resultado do segunto trimestre/2010 da Jereissati Participações S.A. (MLFT4):
Por enquanto ainda está neste nível semestral de R$ 0,03173 por ação (ver ao final da postagem) porque é praticamente só o resultado da Iguatemi contribuindo positivamente , pois a parte de telecomunicações vem dando pouco lucro porque está em crescimento de investimentos a base de empréstimos (endividamento) e portanto as despesas financeiras vem comendo boa parte dos lucros, assim como as próprias despesas financeiras da Jereissati !
Agora , com a venda de parte da LF Tel para a Portugal Telecom, já deve vir mais um lucrinho "bobinho" de cerca de 98,25% X R$ 760 milhões da LF Tel que estão indo para a La Fonte Telecom (já que o restante é dos demais acionistas) X 79,37% que é a participação da MLFT na La Fonte Telecom , o que daria por ação da MLFT (963.938.751 ações) R$ 0,615 ! Bem mais que os R$ 0,03173 deste semestre que passou !

Além deste lucro ainda terá o ganho patrimonial na LF TEL que refletirá em lucro na La Fonte Telecom e na MLFT, pois embora a La Fonte Telecom tenha vendido 35% da LF Tel para a Portugal Telecom (o que daria uma perda patrimonial na La Fonte Telecom), os 65% que restam são de um patrimônio majorado em mais R$ 820 milhões que é a subscrição de ações da LF Tel que a Portugal Telecom vai fazer para poder ficar com o total de 35% da LF TEL !

Depois disto tudo, a parte de Telecomunicações seguirá mais capitalizada pelo aumento de capital na cadeia societária da OI e portanto com menos endividamento e menos despesas financeiras, o que refletirá nos lucros futuros!

Como foi dito na postagem anterior, Jereissati continua uma ótima oportunidade de investimento, cotada a R$ 1,42 por ação no fechamento da sexta-feira  27/08/2010 !

(27/0 JEREISSATI PARTICIPACOES S.A. 30/06/2010 LS
Resumo dos Dados Consolidados Recebidos
R$ Mil Legislacao Societaria
Descricao
Nome de Pregao JEREISSATI
Periodo 6M
Data Encerramento 30/06/2010
Patrimonio Liquido 878.999
Receita Liquida 3.213.993
Resultado Bruto 1.512.541
Receita (Despesa) Financeira Liquida (228.652)
Resultado da Equivalencia Patrimonial (6.521)
Resultado Operacional 395.070
Lucro (Prejuizo) Liquido 30.388
Numero de Acoes, Ex-Tesouraria ( Mil ) 957.791
Lucro (Prejuizo) por Acao - LPA 0,03173
Valor Patrimonial da Acao - VPA 0,91774

Brasileiro 'hipoteca' casa para conseguir empréstimo

Brasileiro 'hipoteca' casa para conseguir empréstimo


Sáb, 28 Ago, 09h39
http://br.noticias.yahoo.com/s/28082010/25/economia-brasileiro-hipoteca-casa-emprestimo.html

O boom dos financiamentos imobiliários no País fez com que os bancos despertassem o interesse para um novo negócio: a utilização da casa própria como garantia de empréstimos para o consumo. Essa é uma maneira de oferecer crédito com taxas de juros mais atrativas e prazo alongado - que pode chegar a 30 de anos - de pagamento.

No primeiro semestre, esses empréstimos dispararam em instituições como a companhia hipotecária Brazilian Mortgages (BM) e bancos como Caixa Econômica Federal e Bradesco. Também atuam nesse setor o Santander e Itaú. Mas até quem não trabalha nessa área, como o Banco do Brasil, já está pensando em ter o produto em seu portfólio.

Desde 2007 no mercado, a Brazilian Mortgages é uma das pioneiras nesse tipo de transação. Com o aumento de mais de 200% no número de contratos firmados - que passou de 131 para 432 - no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2009, a companhia se prepara para elevar o número de escritórios no País.
Segundo o diretor da empresa, Vitor Bidetti, em 2007, tinha cinco escritórios, e agora já possui 30. A expectativa é de que esse número chegue a 60 escritórios no fim deste ano e a 120 até 2012. "Essa modalidade de crédito está amadurecendo. A grande vantagem para o cliente é que pode acessar mais recursos, de forma mais barata e com mais tempo para pagar", afirmou Bidetti. "Cerca de 80% das propriedades não foram refinanciadas", acrescentou o executivo para mostrar o potencial existente no mercado. O tíquete médio das transações feitas pela Brazilian Mortgages é de R$ 150 mil e os empréstimos podem ser pagos em até 30 anos com juros de até 1% ao mês.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Concentrar em imóveis é uma boa estratégia para a formação do patrimônio?

27/08/2010 - 18h27
Concentrar em imóveis é uma boa estratégia para a formação do patrimônio?
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/08/27/concentrar-em-imoveis-e-uma-boa-estrategia-para-a-formacao-do-patrimonio.jhtm

SÃO PAULO – Do ponto de vista de formação do patrimônio, focar apenas na compra de imóveis e deixar de lado a aplicação no mercado financeiro pode ser uma boa estratégia? Embora faça parte do senso comum de segurança, próprio da cultura brasileira, a concentração implica riscos ao portfólio do investidor, alertam especialistas.

O superintendente executivo de gestão de patrimônio do banco HSBC, Gilberto Pouso, afirma que o investimento em imóveis está sujeito às oscilações do mercado da mesma forma que a renda variável. “O imóvel é uma renda variável, porque ele pode subir ou cair de preço conforme situações que estão fora do controle do investidor”, diz.

Para ele, esta é a primeira coisa a que o investidor precisa atentar antes de “pesar a mão” na compra de casas, apartamentos ou terrenos: eles também se desvalorizam. “Além disso, imóveis de qualquer natureza têm baixíssima liquidez. Hoje, se o investidor quiser sair, ele não conseguirá vender o imóvel em menos de 30, 60 ou até 90 dias. Os trâmites burocráticos tornam esse investimento mais demorado no comparativo com o investimento financeiro tradicional”, acrescentou Pouso.

Análise e atenção

Já o diretor de investimentos da Safdié Gestão de Patrimônio, Otávio Vieira, afirma que é muito comum as pessoas investirem em um imóvel com a certeza de que ele vai valorizar. Por isso, é preciso estudar profundamente essa alternativa antes de comprar.

“Não é porque os imóveis subiram nos últimos dois ou três anos que eles vão continuar subindo igual”, comentou Vieira. “Existem características específicas do investimento em imóveis que o investidor precisa saber, como os gatilhos de valorização, que são a escassez e as melhorias na região onde está localizado”, disse.

Vieira recomenda a quem deseja focar em imóveis na formação de seu patrimônio atenção constante. “É preciso reavaliar sempre as tendências do mercado imobiliário, como está sendo o retorno avaliado e esperado de seus investimentos, comparando os ganhos com o aluguel, já líquidos de imposto de renda”.

Primeiro a casa própria

Na opinião de Gilberto Pouso, os extremos nunca são saudáveis. Logo, quem apenas possui ativos no mercado financeiro mas não tem um imóvel próprio, pode ter problemas. Caso sofra uma perda no mercado acionário, por exemplo, pode ser obrigado a repensar o local onde mora por dificuldades em pagar o aluguel.

“Considerando que o imóvel próprio, para moradia, não é investimento - pois não é focado na valorização, mas em outros aspectos - o investimento em imóvel deve ser totalmente livre, de acordo com objetivos do investidor”, declara. “Mas uma coisa ele deve levar em consideração: imóvel é uma aplicação de longo prazo. Quem quer comprar pensando em vender em seis meses está cometendo um equívoco”, enfatiza Pouso.

Setor em crescimento
As perspectivas deste segmento, segundo Vieira, são bastante promissoras. Ele lembra que, enquanto a crise financeira do segundo semestre de 2008 fez todos os índices da economia brasileira caírem, os imóveis valorizaram, com preços que subiram em média 20%.
“As taxas de juros estão caindo, com o menor risco de crédito. Além disso, o setor imobiliário foi irrigado pelo mercado de capitais, com a entrada de construtoras e incorporadoras na bolsa, tendo acesso ao dinheiro mais barato do mercado financeiro. Com isso, a oferta vai aumentar, sem alcançar a demanda, que deve crescer ainda mais. Então, estamos vivendo um período no qual parece que os imóveis vão continuar se valorizando”, prevê o especialista.

domingo, 22 de agosto de 2010

Quem é o investidor de ações no Brasil?

O ex-jogador de futebol Pelé participa de lançamento de campanha na Bovespa
Quem é o investidor de ações no Brasil?

De acordo com o levantamento, há oito perfis de investidores na Bolsa de Valores atualmente.
Veja matéria completa em:

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/08/17/quem-investe-em-acoes-no-brasil.jhtm
Conheça cada um deles:

Investidor 1 - A Bolsa é sua casa - Esse é um investidor antigo, com alto valor de custódia e alto giro na Bolsa. São investidores que se sentem em casa na Bolsa, e as ações são parte significativa de sua carteira de investimentos. Com idade entre 40 e 65 anos, eles representam 4,1% do total de investidores pessoa física da Bolsa (cerca de 596 mil);
Investidor 2 - A Bolsa é sua grande aposta - Esse é um investidor recente, mas que também possui um alto volume de custódia e um giro grande. Formado por investidores com objetivo de curto prazo e por pessoas de mais idade (entre 40 e 65 anos), também responde por 4,1% do total de investidores da Bolsa;
Investidor 3 - A Bolsa é longo prazo - 8% dos investidores integram esse grupo, que tem por característica alto volume de custódia e baixo giro. É um investidor antigo, que já está com recurso alocado em ações durante anos. O objetivo dele, como o nome já diz, é o longo prazo. Eles também possuem entre 40 e 65 anos;
Investidor 4 - A Bolsa é um investimento planejado - Grande parte desse grupo - que representa 5,2% do total de investidores da Bolsa - é formado por mulheres. "Elas miram mais o longo prazo, os homens é que são mais especuladores", afirma Monteiro. São investidores recentes, com alto volume de custódia e giro baixo, que buscam os rendimentos históricos para planejarem suas decisões de investimento;
Investidor 5 - A Bolsa é seu passatempo - Com baixo volume de custódia e giro alto esse investidor está na Bolsa há alguns anos. De olho no curto prazo, são investidores muito ativos, que estão na faixa entre 30 e 40 anos de idade. Porém, eles são minoria, representando apenas 1,1% do total de pessoas físicas que investem em ações;
Investidor 6 - A Bolsa é ganho rápido - De olho no curto prazo, esse é um grupo formado principalmente por jovens, entre 18 e 30 anos, e representa 4,5% do total de investidores. Segundo o estudo, esses investidores entraram recentemente na Bolsa e possuem um volume de custódia baixo e um giro alto;
Investidor 7 - A Bolsa é seu cofrinho - Formado por investidores de 30 a 60 anos, o foco é o longo prazo. Aqui a intenção é mesmo usar as ações como forma de guardar dinheiro. Por isso, são investidores pouco ativos, com baixo volume de custódia e baixo giro e que representam 14,7% dos investidores de varejo em ações;
Investidor 8 - A Bolsa é sua vacina antimonotonia - Este é o grupo que representa o maior número de investidores da Bolsa. Do total de investidores de varejo, 58,3% se encaixam nesse perfil. São pessoas que entraram recentemente no mercado de capitais com o objetivo de acumular patrimônio no longo prazo ou ainda recuperar perdas recentes. Com giro baixo e baixo volume de custódia, são pessoas empolgadas com a valorização histórica da Bolsa. A maioria tem entre 18 e 40 anos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Jereissati Participações - uma oportunidade de investimento


A Jereissati Participações é um "holding pura" com investimentos nos setores de Telecomunicações (OI), "Contact Center" (CONTAX) e "Shopping Centers" (IGUATEMI).

Ser acionista da Jereissati Participações significa ter uma carteira de ações só de ações pertencentes ao controle das empresas (atualmente OI, CONTAX e IGUATEMI), com um gestor bom de negócio como o Carlos Jereissati, gestor este que inclusive é sócio também e portanto tem o maior interesse no seu crescimento, e não ter que pagar nenhuma taxa de administração ou de performance!

É perfeito, só ter paciência que o futuro está garantido !


A COMPRA DA VIVO PELA TELEFÓNICA BENEFICIA A JEREISSATI NA ENTRADA DA PT NA OI !

A ação preferencial da Jereissati Participações, com o código MLFT4 na BOVESPA está cotada a R$ 1,42 com preço alvo de R$ 3,25 pelo BANCO FATOR (em relatório de maio/2010) e R$ 4,36 pela minha análise atual a seguir:

MLFT4 continua o seu caminho, agora beneficiada com a entrada da Portugal Telecom na sociedade (via LF TEL) e a grande injeção de grana no império OI, sem que ela tenha que enfiar nem um tostão!

A PT está pagando aos acionistas da LF TEL (La Fonte Telecom e minoritários) R$ 220 milhões + R$ 540 milhões, ou seja R$ 760 milhões que vão para o caixa da La Fonte Telecom e minoritários na proporção de suas ações! Além disto a PT está subscrevendo ações da LF Tel num montante de R$ 820 milhões que entram no caixa da LF TEL e vão ser usados pela LF TEL para subscrever as novas ações da Telemar Participações para manter o seu percentual de 19,33% das ações da Telemar Participações ! Com estes aportes a PT fica dona de 35% da LF TEL e a La Fonte Telecom e minoritários ficam com os 65% restantes !

Caso seja distribuída na cadeia societária, a parte correspondente a 98,25% de R$ 760 milhões da LF Tel que estão indo para a La Fonte Telecom (já que o restante é dos demais acionistas) forem para os seus acionistas, para a MLFT iria 79,37% que é sua participação na La Fonte Telecom , e se esta grana for distribuida para os acionistas da MLFT (963.938.751 ações), iria R$ 0,615 para cada ação da MLFT ! Além disto os acionistas da MLFT ainda tem a Iguatemi, que representa R$ 1,50 por ação MLFT (tomando por base R$ 34,75 por ação IGTA3, sem considerar premio de controle, pois com 25% a mais daria R$ 1,88) e ainda tem 79,37% de 98,25% de 65% da LF TEL que tem 19,33% da Telemar Participações (portanto 9,8% da Telemar Participações, que a PT está comprando 10% da Telemar Participações por R$ 1,1 bi das Fundações, sem premio de controle) . Os 9,8% que indiretamente a Jereissati fica na Telemar Participações é 9,8% da empresa já com a nova subscrição, ou seja, vale muito mais que os R$ 1,1 bi que a PT está pagando por 10% da Telemar Participações das Fundações, pois se não me engano, para a PT manter os 10% comprados ela tem que subscrever mais R$ 420 milões, ou seja os 10% da Telemar Participações já com a subscição saem por R$ 1,52 bi para a PT, e portanto os 9,8% da MLFT valem cerca de R$ 1,50 por ação da MLFT sem considerar o premio de controle!

Ou seja, totalizando tudo , seriam R$ 0,61 + R$ 1,50 + R$ 1,50 = R$ 3,61 por ação da MLFT sem considerar o premio de controle da Iguatemi e da Telemar Participações, que se colocarmos no barato 25% (ou seja as ações fora do controle valem 80% das ações do controle) ainda teria mais 25% de (R$ 1,50 + R$ 1,50) = R$ 0,75 , o resultaria R$ 3,61 + R$ 0,75 = R$ 4,36 para a ação da MLFT!

No Relatório de maio/2010 do Fundo Fator Sinergia III (detentor de posição considerável de MLFT4 na carteira = 34.961.500 ações MLFT4), assumindo que o eventual investimento da Portugal Telecom na Telemar aconteceria através da “holding” Telemar Participações, o valor justo para a Jereissati Participações, que participa do controle da Telemar, seria de R$ 3,1 bilhões, ou R$ 3,25/ação da MLFT4 !

Quanto às participações da Jereissati Participações está tudo explicadinho no arquivo do link da BOVESPA (são 311 páginas explicando tudinho sobre a empresa e suas participações):
JEREISSATI PARTICIPACOES S.A. - JEREISSATI
DRI: Aparecido Carlos Correia Galdino
Formulário de Referência - Em arquivo Formulário Completo
Término do Exercício Social em curso 31/12/2009
Data do Envio 30/6/2010 - Protocolo nº251614
http://www.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/ArquivoComCabecalho.asp?motivo=&p rotocolo=251614&funcao=visualizar&site=B

Se você for na página 170 está lá explicadinho:
"A estrutura societária abaixo representa os setores da qual a Companhia participa direta e indiretamente em 31/12/2009 (agora a Portugal Telecom está adquirindo 35% da LF TEL):"


Enquanto o site oficial não está pronto visite a página não oficial da Jereissati Participações S.A.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jereissati_Participa%C3%A7%C3%B5es_S.A.

Um fórum de discussão sobre o mercado de ações da companhia pode ser acessado em:
http://br.advfn.com/p.php?pid=fbb_thread&bb_id=11&id=2697392