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domingo, 6 de março de 2011

Magazine Luiza e Máquina de Vendas (Ricardo Eletro+Insinuante) - duas novas opções para investir no varejo ! Aguardemos!

Isto É Dinheiro Nº edição: 700

Finanças
04.MAR - 12:00
Atualizado em 04.03 - 16:50

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Magazine Luiza oficializa pedido para abrir capital e deve liderar a próxima leva de varejistas à bolsa.
Por Sérgio Spagnuolo

Pressionada pela intensificação da concorrência em sua área, a rede varejista Magazine Luiza vai tentar, pela segunda vez, abrir seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (a primeira, em 2008, não foi adiante em razão da crise financeira global).

Na segunda-feira 28, a companhia, baseada em Franca, no interior paulista, ingressou com um pedido de oferta inicial de ações (IPO, da sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


Com um faturamento de R$ 5,7 bilhões – receita inferior aos R$ 10 bilhões da líder Globex (Casas Bahia e Ponto Frio), controlada pelo grupo Pão de Açúcar, e igual à da segunda colocada, a Máquina de Vendas, e lucro líquido de R$ 68,8 milhões –, a companhia pode captar R$ 2 bilhões, de acordo com estimativas de mercado.

O dinheiro, de acordo com o prospecto, deve ser usado para financiar o crescimento orgânico e realizar novas aquisições. Em julho do ano passado, a rede adquiriu a Lojas Maia, de Patos, no interior da Paraíba, com 136 lojas nos nove Estados do Nordeste, por R$ 290 milhões.



A abertura de capital do Magazine Luíza deve ser a primeira de uma nova onda de IPOs do varejo brasileiro. A Máquina de Vendas, criada da fusão entre as redes Ricardo Eletro e Insinuante em 2010, também tem planos de ir à bolsa.

“Queremos estar prontos ainda neste ano para que, assim que se abrir uma janela, possamos fazer um IPO”, disse à DINHEIRO Luiz Carlos Batista, presidente do conselho da Máquina de Vendas.

“Mas isso também depende do mercado.” O grupo Pão de Açúcar, maior rede varejista do Brasil, com faturamento de R$ 36 bilhões, tem planos, ainda que preliminares, de fazer o IPO de sua divisão de vendas pela internet, que compreende os sites do Extra, Casas Bahia e Ponto Frio.
Essas empresas têm em comum o desejo de aproveitar o bom momento do varejo no País para captar recursos. No ano passado, o setor cresceu 10,1% em volume de vendas, melhor resultado desde que a série foi iniciada em 2001, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Considero a abertura de capital como o único caminho para varejistas de grande porte”, afirma Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de varejo da ESPM. “Nesse mercado de margens apertadas, é preciso muito investimento para expandir, não apenas nos meios físicos, mas também online.”
Com duas empresas diretamente concorrentes na fila, é de se esperar que o desempenho das ações do Magazine Luiza, que devem ser lançadas ainda no primeiro semestre, tenha efeito sobre os IPOs de outras companhias.
“Como são empresas do mesmo setor com emissões próximas, o investidor olha para a primeira empresa e vê o que está acontecendo”, diz Lucas Copelli, da consultoria Vallua. “Só então decide se investe ou não na segunda.”
Além de ter recursos para ampliar investimento, como os destinados à expansão de suas redes, o IPO deve dar cacife às empresas para oferecer crédito direto aos consumidores, especialmente no segmento de produtos eletrônicos, no qual grande parte das vendas é feita a prazo. “Isso pode diferenciar uma empresa da outra”, diz George Homer, da consultoria especializada GH&Associados.
O Magazine Luiza já possui sua própria financeira em sociedade com o Itaú Unibanco, a Luizacred. No ano passado, a empresa financiou metade das vendas da rede, constituída por 604 lojas espalhadas pelo País.
A Máquina de Vendas, por seu turno, deve estrear sua financeira dentro de 60 dias. A companhia criou uma nova empresa em parceria com a financeira Losango, pertencente ao banco HSBC. “Dar crédito é fundamental para suportar o crescimento”, afirma Batista. A nova empresa, ainda sem nome, vai oferecer cartões de créditos, crédito direto ao consumidor e empréstimo pessoal.

11 comentários:

  1. Magazine Luiza publica termos do IPO e pode captar até R$ 1,42 bilhão

    Por: Equipe InfoMoney
    07/04/11 - 10h09
    InfoMoney
    http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=2080177&path=/investimentos/

    SÃO PAULO – A Magazine Luiza publicou nesta quinta-feira (7) os termos do seu IPO (Initial Public Offering), processo iniciado quando a companhia entrou com pedido junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), no final de fevereiro deste ano. Os papéis serão negociados sob o ticker MGLU3 e farão parte do Novo Mercado da BM&F Bovespa, segundo prospecto preliminar.

    A operação será realizada no Brasil, com esforços de colocação no exterior. O coordenador líder será o Itaú BBA, que contará com o apoio do BB Investimentos e do BTG Pactual como coordenadores.

    Serão colocadas no mercado inicialmente 50,2 milhões de ações ordinárias, sendo 33,7 milhões em oferta primária e 16,5 milhões em oferta secundária. A empresa reserva também a opção de distribuir os lotes suplementar e adicional, de até 7,5 milhões e 10,0 milhões de papéis ordinários, equivalentes a 15% e 20% do montante inicialmente ofertado, respectivamente.

    Entre os acionistas vendedores constam o Brazil Zia I LLC e Brazil Zia II LLC, sendo que caso a opção de ações suplementares seja parcial ou totalmente exercida, estes terão a prioridade na alienação de ações, limitado a 1,8 milhão.

    Preço
    A precificação será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. No entanto, os coordenadores da oferta estimam que o preço por ação situe-se entre R$ 16,00 e R$ 21,00. Considerando-se o exercício das opções de lote suplementar e adicional ao preço máximo, a captação pode chegar a R$ 1,426 bilhão.

    Operação da Oferta Quantidade de papéis
    Distribuição Pública Primária 33.750.000 ações ordinárias

    Distribuição Pública Secundária 16.564.432 ações ordinárias
    Opção de Lote Suplementar* Até 7.547.164 novas ações ordinárias
    Opção de Lote adicional** Até 10.062.886 novas ações ordinárias
    Investimento na Oferta de Varejo R$ 1.000,00 - R$ 300.000,00
    Investimento na Oferta Institucional acima de R$ 300 mil

    *Compreende a emissão de novas ações equivalentes a até 15% da quantidade de papéis inicialmente ofertada

    ** Compreende a emissão de novas ações equivalentes a até 20% da quantidade de papéis inicialmente ofertada

    Oferta e rateio
    A oferta de investidores não institucionais compreenderá um montante mínimo de 10% e máximo de 30% das ações objeto da oferta, desconsiderando-se a opção de ações suplementares, sendo que cada investidor deverá ter aplicações mínimas de R$ 1 mil e máximas de R$ 300 mil.

    Confira a agenda da oferta:

    Eventos da Oferta Data
    Publicação de Aviso ao Mercado e Início do Procedimento de Bookbuilding 7 de abril
    Início do Período de Reservas 14 de abril
    Encerramento do Período de Reservas para Pessoas Vinculadas 15 de abril
    Encerramento do Período de Reservas na Oferta de Varejo 27 de abril
    Fixação do Preço por ação (encerramento do Procedimento de Bookbuilding) 28 de abril
    Início do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar 29 de abril
    Início das negociações na BM&F Bovespa 2 de maio
    Liquidação Financeira da Operação 4 de maio
    Encerramento do Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar 31 de maio
    Data limite para a publicação do anúncio de encerramento da oferta 29 de outubro

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  2. Prodcast Rio Bravo
    http://www.riobravo.com.br/podcast/index.asp
    Enviado em Nov 26, 2010
    Podcast 169 - Magazine Luiza: valores e cultura vêm na frente
    No Podcast Rio Bravo de hoje, o diretor-superintendente do Magazine Luiza, Marcelo Silva, fala da execução da estratégia de crescimento da empresa, que pretende chegar a R$15 bilhões em vendas em 2015. Controlado pela empresária Luiza Helena Trajano, o Magazine Luiza tem mais de 600 lojas e deve faturar R$5,3 bilhões este ano. Marcelo Silva também fala dos planos de IPO da empresa e da integração das Lojas Maia, que o Magazine adquiriu em meados deste ano. Marcelo Silva tem uma longa carreira no varejo. Trabalhou por mais de 20 anos nos Supermercados Bompreço. Antes de ir para o Magazine Luiza, comandou as Casas Pernambucanas, onde foi responsável por uma reestruturação elogiada até pelos concorrentes.
    Ouça no link:
    http://www.riobravo.com.br/podcast/podcast169.mp3

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  3. Link para o prospecto preliminar do Magazine Luiza:

    http://www.cvm.gov.br/dados/ofeanal/RJ-2011-02466/20110228_Minuta%20do%20Prospe cto%20Preliminar.pdf

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  4. IPO | 08/04/2011 13:21
    Por que R$ 1,2 bi pode não ser o bastante para o Magazine Luiza
    http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/por-que-r-1-2-bi-podem-nao-ser-o-bastante-para-o-magazine-luiza

    Magazine Luiza deve realizar o segundo maior IPO do ano, mas planos da varejista dependeriam de mais recursos
    Daniela Barbosa, de Antonio Milena/EXAME

    Magazine Luiza: para muitos observadores, varejista demorou a reagir
    São Paulo – A tão aguardada abertura de capital do Magazine Luiza pode render 1,215 bilhão de reais – o que a colocaria como o segundo maior IPO do ano, atrás apenas dos 1,5 bilhão obtidos pela Queiroz Galvão em fevereiro. O mercado, contudo, começa a fazer as contas – e a ter a impressão de que essa dinherama pode não ser bastante para os planos do Magazine Luiza.

    O motivo é um só: comprar redes de varejo, como deseja o Magazine Luiza, está cada vez mais difícil e mais caro. Desde que o Pão de Açúcar deu início à onda de consolidação, comprando, primeiro, o Ponto Frio e, depois, associando-se à Casas Bahia, o setor entrou em ebulição.

    O Magazine Luiza, para muitos observadores, demorou a reagir, enquanto assistia ao fortalecimento de rivais como a Ricardo Eletro e a Insinuante, que se uniram na Máquina de Vendas – grupo de varejo que, agora, é o segunda maior do país.

    Atalho caro

    Como o caminho mais rápido para encurtar a distância que se abre dos líderes é comprar empresas, o Magazine Luiza corre o risco de pagar caro. De acordo com Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), as aquisições agora estão supervalorizadas.

    A última aquisição realizada pelo Magazine Luiza dá uma mostra do que o espera. Em meados do ano passado, a empresa comprou a paraibana Lojas Maia por cerca de 300 milhões de reais. Considerando-se que a rede tem 150 lojas, o Magazine pagou cerca de 2 milhões de reais por loja.

    Se a mesma lógica for aplicada a outras redes que poderiam atrair o interesse da empresa, já é possível ter uma ideia de como 1,2 bilhão de reais podem não bastar. Uma candidata constante à aquisição é a Lojas Cem, que faturou também 1,2 bilhão de reais no ano passado. Com 181 lojas, sua compra custaria cerca de 360 milhões de reais – ou 30% dos recursos do IPO.

    É claro que o Magazine Luiza pode optar por redes menores e fora de cidades badaladas, como São Paulo. Há pequenas redes no Centro-Oeste e Sul com menos de 100 lojas, e que poderiam atender à estratégia da empresa de buscar novos mercados. Mas, na prática, essas redes encurtariam muito pouco a distância que a separa dos líderes do mercado.

    Continua no próximo comentário ... ou no link:
    http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/por-que-r-1-2-bi-podem-nao-ser-o-bastante-para-o-magazine-luiza

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  5. Continuação do comentário anterior:

    IPO | 08/04/2011 13:21
    Por que R$ 1,2 bi pode não ser o bastante para o Magazine Luiza
    http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/por-que-r-1-2-bi-podem-nao-ser-o-bastante-para-o-magazine-luiza

    Caminho próprio

    Em seu prospecto preliminar, o Magazine Luiza afirma que o dinheiro do IPO será dividido em quatro frentes: aquisições, expansão de lojas, abertura de novas lojas e capital de giro. A empresa não informou como pretende distribuir os recursos. Mas, ainda que destine a maior parte às aquisições, os recursos podem ficar apertados.

    Isso colocaria o Magazine em um dilema estratégico. Para alguns especialistas, o melhor seria mesmo partir para aquisições. É o caso de José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. “Trata-se da maneira mais adequada e rápida do Magazine Luiza expandir sua atuação no mercado”, diz.

    Já para outros observadores, o melhor agora é a empresa apostar em suas próprias forças e expandir sua rede. “A rede deve dar preferência à racionalidade econômica, e o melhor que tem a fazer, neste momento, é investir em expansão da própria marca, antes de fazer qualquer aquisição”, Felisoni.

    No prospecto, o Magazine Luiza reconhece essa necessidade, e afirma que há 240 cidades que já teriam porte para receber uma loja sua. Como cada unidade requer um investimento de cerca de 1,5 milhão de reais em obras, contratação de pessoal e treinamento, entre outros, chegar a todos esses locais demandaria cerca de 360 milhões de reais – ou também 30% do IPO previsto.

    Podia ser melhor

    É por essas contas que os especialistas começam a achar que 1,2 bilhão de reais pode ser uma quantia muito apertada para os planos do Magazine Luiza. Segundo uma fonte consultada por EXAME.com que conhece densamente o setor varejista e prefere não ser identificada, o valor é relativamente baixo diante do potencial da empresa.

    “Francamente, esperava um volume maior. Pois, estamos falando de uma companhia que atua em um dos segmentos que mais se favoreceu com a movimentação de classes sociais nos últimos dois anos e ainda tem muito para crescer ao longo do tempo”, disse. O Magazine Luiza atende principalmente a classe C, camada que mais aumentou seu poder de compra nos últimos anos.

    O valor estimado pelas ações da varejista deve variar entre 16 e 21 reais. “Se analisarmos a abertura de capital da Arezzo, por exemplo, as ações da companhia foram negociadas a 19 reais. A companhia conseguiu levantar, com o IPO, cerca de 550 milhões de reais”, afirmou o especialista.

    É claro que a comparação entre o Magazine Luiza e a Arezzo é um tanto imprecisa, uma vez que são companhias que atuam em segmentos totalmente distintos. No entanto, serve como parâmetro para se ter uma idéia de que a varejista de produtos de eletro-eletrônicos poderia alçar vôos mais altos.

    A presidente da empresa, Luiza Helena Trajano, foi treinada para o mundo das vendas desde a adolescência. Seu tino comercial a levou a assumir o comando da empresa da família ainda jovem. Agora, para continuar crescendo, Luiza precisa mostrar que não sabe apenas vender. Será preciso provar que ela também sabe comprar empresas e administrar bem os recursos que entrarão do IPO.

    Possíveis aquisições do Magazine Luiza:

    Rede Região Faturamento em 2009 (R$ bilhão)Funcionários Lojas Comércio eletrônico
    Lojas Cem SP 1,2 6.500 181 não
    Móveis Gazin PR 1,1 3.809 161 sim
    Lojas Colombo RS 1,02 6.000 346 sim
    Fujioka GO 0,528 1.960 42 sim
    Lojas Salfer SC 0,358 5.800 187 sim
    Lojas Koerich SC 0,236 1.300 77 sim

    Fonte: Ibeva

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  6. Varejo | 18/04/2011 05:55
    Máquina de Vendas tem três anos para dobrar o tamanho
    Como os sócios da Máquina de Vendas, a terceira maior rede de eletroeletrônicos do país, estão se dividindo para alcançar um faturamento de 10 bilhões de reais até 2014
    Sócios da Máquina de Vendas
    Erivelto Gasquez, Ricardo Nunes e Luiz Carlos Batista: para criar uma gigante do varejo daqui a três anos, cada sócio da companhia ficou com uma missão diferente
    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0990/noticias/tres-anos-para-dobrar-o-tamanho

    Há um ano, os empresários Ricardo Nunes, dono da rede varejista mineira Ricardo Eletro, e Luiz Carlos Batista, controlador da baiana Insinuante, ganharam projeção nacional ao fundir as duas empresas, formando a Máquina de Vendas. Menos de três meses depois, a mato-grossense City Lar, de Erivelto Gasquez, uniu-se à Máquina, dando origem à terceira maior empresa do setor, com faturamento de 5 bilhões de reais e 750 lojas. Passados 12 meses desde a criação da empresa, Nunes, Batista e Gasquez dedicam-se a expandir os negócios para muito além do varejo. Além da criação de uma financeira em parceria com o banco HSBC, prevista para entrar em operação em agosto deste ano, os sócios da Máquina negociam a criação de uma seguradora, uma agência de viagens, um consórcio e a distribuição de motos de marca própria em toda a Região Norte. Ao mesmo tempo, preparam-se para inaugurar quase 250 lojas, a maior parte no Sul e no Sudeste do país, regiões onde a rede ainda tem baixa presença. Por trás dessas ações está a meta de transformar a Máquina de Vendas num grupo com faturamento de 10 bilhões de reais e 1 000 lojas em um prazo de apenas três anos — o que significa, na prática, dobrar de tamanho desde a fusão. “Num setor que conta com competidores tão grandes, não podemos ficar para trás”, diz Batista. “Tivemos de encontrar um jeito próprio de seguir crescendo.”

    Esse jeito próprio implicou uma divisão de tarefas entre os três sócios. A Batista, de 47 anos, coube a parte mais estratégica do projeto, incluindo a definição dos novos negócios do grupo. Foi dele, por exemplo, a ideia de criar uma financeira que terá um cartão de crédito único para as três bandeiras. O plano imediatamente chamou a atenção dos grandes bancos — executivos do Bradesco chegaram a viajar para a África do Sul durante a Copa do Mundo, em junho do ano passado, na tentativa de se aproximar de Batista. Depois de quase dez meses de negociações, a Máquina de Vendas optou por manter a parceria com o banco britânico HSBC, que aportou estimados 500 milhões de reais na nova empresa em janeiro deste ano. (Oficialmente, o ­HSBC e a Máquina de Vendas não confirmam a cifra.) Se tudo funcionar como prevê Batista, a financeira terminará o primeiro ano com uma carteira de 2 bilhões de reais em empréstimos, que poderá incluir o financiamento de imóveis e pequenas empresas. Para efeito de comparação, a financeira do Carrefour, criada em 2007, tem atualmente 4,7 bilhões de reais em empréstimos.
    Veja a matéria completa em:
    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0990/noticias/tres-anos-para-dobrar-o-tamanho

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  7. Varejo | 12/04/2011 08:38
    Lojas do Baú estão novamente à venda, diz jornal
    Intermediação estaria sendo feita pelo Banco Bradesco de Investimentos

    Silvio Santos: vende ou não vende as Lojas do Baú
    http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/lojas-do-bau-estao-novamente-a-venda-diz-jornal

    São Paulo – De acordo com o jornal Valor Econômico, a rede Lojas do Baú, do Grupo Silvio Santos, continua à venda. A intermediação é feita pelo Banco Bradesco de Investimentos (BBI). Procurada pela reportagem, o grupo nega que as 130 lojas – considerando as 110 da Dudony – estejam à venda. Depois de sanar o rombo de 4 bilhões de reais do banco Panamericano, Silvio Santos afirmou que nenhuma de suas outras empresas -- SBT, Jequiti e as próprias Lojas do Baú -- seriam negociadas.

    A Dudony foi comprada pelo Grupo Silvio Santos em junho de 2009, por 25,6 milhões de reais, quando a empresa estava em recuperação judicial. Na época, a Dudony tinha um passivo avaliado em 140 milhões de reais. Hoje esse valor saltou para 237 milhões de reais, com unidades em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

    No início do ano a rede fundada nos anos 80 pelo empresário Antônio Donizete Busiquia estava no topo da lista de análise de concordatas e falências fraudulentas feita por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Paraná.

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  8. Folha de São Paulo - MERCADO
    25/04/2011
    MAN - Entrar em IPOs requer pesquisa sobre a empresa
    http://200.175.180.15/webclipping/openantt/noticia.php?pg=7&id_cliente=75&id_edicao=12&data=25/04/2011

    Analistas recomendam ler prospecto e analisar riscos antes de comprar ações de empresa estreante na Bolsa. Apesar das altas de 2011, oferta inicial de ações nem sempre tem retorno garantido, dizem especialistas

    MARIA PAULA AUTRAN
    PAOLA CARVALHO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
    As empresas que decidiram se capitalizar no mercado de ações neste ano vêm colhendo bons resultados, assim como os investidores que aplicaram nesses papéis.

    Cinco das seis companhias que fizeram IPO em 2011 registram desempenho melhor que o principal índice da Bovespa, que cai 3,24% no ano.

    De fevereiro até o último dia 20, as ações da Autometal, de autopeças, se valorizaram 25,9%; as da Arezzo têm alta de 28,2%; as da Sonae Sierra Brasil, administradora de shoppings, 17%, e as da Queiroz Galvão Exploração e Produção, 18,4%.

    A IMC (International Meal Company), de restaurantes, subiu 12,6% desde março. Os papéis da T4F (Time For Fun), que estrearam na Bolsa em 13 de abril, são os únicos com desempenho negativo -registram queda de 1,88%. No mesmo período, o Ibovespa teve alta de 0,24%.

    Para o professor de finanças do Insper Ricardo Almeida, os valores estão saindo abaixo do preço justo, o que abre espaço para valorização. "Os investidores estão conseguindo um desconto na hora da compra. E os controladores estão aceitando."

    Como hoje os riscos são maiores que no momento pré-crise (2007), o preço de lançamento acaba sendo menor que os preços iniciais (sugeridos pelas empresas) daquele momento, diz Reginaldo Alexandre, presidente da Apimec-SP (associação dos analistas).

    Além disso, segundo Alexandre, apesar da perspectiva de acomodação no ritmo da atividade econômica, o cenário atual, marcado pela expansão do consumo, também contribui para o desempenho de empresas de determinados setores como o da Arezzo, o da Sonae Sierra Brasil e o da Autometal.

    O diretor do banco Fator, Venilton Tadini, diz que a valorização se deve à natureza da atividade das empresas.

    "Praticamente não tem nenhuma operação abaixo dos R$ 500 milhões, e todas no nível de governança do novo mercado. O que se está buscando são colocações de grande volume, para ter liquidez no papel, e de segmentos como esses aqui colocados", afirma.

    No início do ano, a previsão era de oito ofertas de ações em fevereiro, com captação de R$ 6,7 bilhões. Até agora, foram dez, com volume total de R$ 5,03 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa. Com a T4F, o valor fica em R$ 5,6 bilhões.

    INFORMAÇÃO
    O consultor de marketing Luis Abdal participou de três IPOs só neste ano. Depois de 15 dias de negociações da Queiroz Galvão, vendeu as ações com 10% de ganho. O dinheiro continua aplicado na Arezzo e na Time For Fun.

    Ele diz que sempre busca orientação na sua corretora antes de tomar uma decisão.

    Os analistas Paulo Roberto Esteves, da Gradual Investimentos, e Leandro Zanfelício, da corretora Concórdia, dizem que a estratégia de vender papéis no curtíssimo prazo é arriscada.

    Em 2010, por exemplo, a BR Properties caía 9,26% em 7 de maio, dois meses após o primeiro dia de negociação na Bolsa. No acumulado de um ano, subiu 38,36%.

    E para quem opta pelo longo prazo, afirmam os analistas, é preciso conhecer a empresa, o mercado e as perspectivas macroeconômicas.

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  9. Ações da Magazine Luiza saem a R$ 16,00, piso das estimativas para o IPO
    28 de abril de 2011 • 19h55 Por: Natália Wagner Rodrigues
    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2096509

    SÃO PAULO - Com o fim do procedimento de bookbuilding, as ações ordinárias ofertadas pela Magazine Luiza em seu IPO foram precificadas em R$ 16,00, piso das estimativas dos coordenadores da operação, que estipulavam que o valor da ação ficaria entre R$ 16,00 e R$ 21,00.

    Com a oferta, a varejista exerceu integralmente a opção de lote suplementar, colocando no mercado 57.861.596 ações, sendo 38.587.146 na distribuição primária e as demais 19.274.450 na distribuição secundária. A captação com o IPO da empresa totalizou R$ 925,79 milhões.

    Na próxima sexta-feira, 29, devem ser publicados na CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia) os termos do rateio da oferta. As ações têm estreia prevista na bolsa brasileira na próxima segunda-feira, dia 02, e serão listadas no Novo Mercado sob o código MGLU3.

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  10. Investidores na oferta de varejo do IPO da Magazine Luiza sofrem rateio de 30,8%
    29 de abril de 2011 • 10h10 Por: Equipe InfoMoney
    http://www.infomoney.com.br/acoes/noticia/2096849

    SÃO PAULO - Com a publicação do resultado do procedimento de bookbuilding na quinta-feira (28), a Magazine Luiza revelou nesta sexta-feira que os investidores da oferta de varejo tiveram seus pedidos atendidos proporcionalmente, com uma taxa de rateio de 30,879%.

    Já os empregados da companhia tiveram seus investimentos atendidos integralmente, inclusive o FIA exclusivo de Empregados, publicou a BM&F Bovespa em seu site, a qual também informou que as pessoas vinculadas foram incluídas na oferta.

    A liquidação financeira da operação ocorrerá na próxima quarta-feira, enquanto as ações farão a estreia no Novo Mercado da BM&F Bovespa na segunda-feira, sob o ticker MGLU3.

    Bookbuilding
    Com o fim do procedimento de bookbuilding, as ações ordinárias ofertadas pela em seu IPO foram precificadas em R$ 16,00, piso das estimativas dos coordenadores da operação, que estipulavam que o valor da ação ficaria entre R$ 16,00 e R$ 21,00. Desta forma, com a colocação integral do lote suplementar, a empresa captou R$ 925,79 milhões.

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  11. 02/05/2011 - 18h47
    Ação do Magazine Luiza estreia com alta de 2,81%
    http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultimas-noticias/2011/05/02/acao-do-magazine-luiza-estreia-com-alta-de-281.jhtm

    As ações do Magazine Luiza (MGLU3), terceira rede varejista do país, estrearam na BMF&Bovespa em alta nesta segunda-feira (2), após a empresa ter levantado quase R$ 1 bilhão no IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).

    As ações da rival do grupo Pão de Açúcar fecharam com valorização de 2,81%, a R$ 16,45. O Magazine Luiza, que iniciou suas operações há mais de 50 anos na cidade de Franca (SP), entrou com pedido para realizar o IPO no fim de fevereiro.

    A varejista prevê atingir faturamento anual de R$ 15 bilhões até 2015.

    Consolidada na terceira posição, a companhia deu início ao movimento de expansão regional neste ano, após perder a disputa do Ponto Frio e da Insinuante para os concorrentes Pão de Açúcar e Ricardo Eletro, respectivamente.

    Em julho do ano passado, a empresa comandada por Luiza Helena Trajano desembarcou no Nordeste, onde ainda não tinha operações, ao adquirir a Lojas Maia.

    Para este ano, a estimativa da empresa é de crescimento de 15% em vendas brutas, ainda sem considerar as operações da rede nordestina.

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