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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Conheça as indicações das corretoras para ganhar mais dinheiro em 2011 - a minha indicação continua Jereissati Participações S.A. (MLFT4)

Embora com uma valorização expressiva em 2010 (+65% entre 30/12/2009, cotada a R$ 1,03 por ação MLFT4, e 30/12/2010, cotada a R$ 1,70 por ação MLFT4) , minha indicação para 2011 continua a das ações preferenciais da Jereissati Participações S.A. (MLFT4), pelos fundamentos citados nos posts anteriores sobre o papel (preço alvo de R$ 3,61 por ação MLFT4 mencionado no post de agosto de 2010 clique aqui para ver o post) e pelo novo CEO (Fernando Portella) que assumirá em fevereiro/2011 (conforme relatado no post de dezembro de 2010 clique aqui para ver o post!
















Isto É Dinheiro
INVESTIDORES Nº edição: 692
Bolsa de valores
07.JAN - 21:00
Atualizado em 07.01 - 21:38
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Bola de Cristal

Conheça as indicações das corretoras para ganhar mais dinheiro em 2011
Por Flávia Lima

Alguns analistas já pressentiam que 2010 seria um ano difícil para a bolsa. Após uma alta de pouco mais de 1% no ano, pode-se dizer que a profecia foi cumprida. Depois de um período tão sem graça, podemos esperar um ano de ouro para a bolsa em 2011?

A bola de cristal das corretoras diz que não é bem assim. Grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada devem continuar a animar o setor de construção civil e o crédito farto vai beneficiar alguns papéis do setor de consumo. Lá fora, a expectativa de uma recuperação menos lenta para a economia americana é uma boa profecia para os segmentos de mineração e petróleo.

Variedade: os analistas recomendaram 25 ações de dez setores diferentes

No entanto, novas imagens aparecem na bola de cristal das corretoras para 2011. A diferença com relação aos anos anteriores é a timidez com que as vedetes de sempre – as ações com maior peso no Ibovespa, Vale do Rio Doce e Petrobras – foram citadas.

Em outros anos, dez entre dez carteiras continham, quando não um, os dois papéis.

Desta vez, a DINHEIRO consultou sete corretoras e o papel da Vale do Rio Doce foi lembrado por quatro delas, ao passo que a ação da Petrobras recebeu apenas duas citações, dividindo a preferência com outro papel do setor de petróleo, o da OGX, também com duas citações.

Itaú Unibanco, Cosan, Tractebel e CCR foram os outros papéis que receberam mais de uma citação. Ao lado de outros ativos, como BRF Foods, Ambev, Pão de Açúcar, Alpargatas, Lojas Renner, Braskem, Gafisa, Copel, Marcopolo, Randon Participações, São Martinho, Ferbasa, Vale Fertilizantes, Light, Telemar, Gerdau, LLX e Cesp.

“As indicações estão espalhadas por setores, o que indica uma diversificação das expectativas de mercado”, diz o gerente-executivo da BB DTVM, Marcelo Pacheco. Para ele, a maior diversificação prova que o chamado “stock picking” – a escolha cuidadosa dos papéis – poderá fazer toda a diferença em termos de rentabilidade no fim de 2011.

Em meio à variedade de papéis, as ações da Vale do Rio Doce – que são as de maior representatividade no Ibovespa desde setembro, quando superaram os papéis da Petrobras – ainda são as queridinhas das corretoras, ao lado da estatal do petróleo.

Os últimos resultados da mineradora, cujas margens de lucro mostraram trajetória ascendente, animam os analistas da Socopa, SLW, Souza Barros e UM Investimentos. Para 2011, as apostas no bom desempenho para o papel se baseiam em três fatores: demanda aquecida, oferta limitada e preços em alta do minério de ferro.

“A China deve passar por um processo de desaquecimento gradual, mas ainda deve crescer a taxas de 8% a 9% ao ano, o que demandará muitas commodities”, diz o analista de renda variável da Socopa, Marcelo Varejão, que tem a Vale na sua carteira recomendada, lado a lado com a Petrobras.

Para Varejão, o processo demorado de capitalização da Petrobras fez de 2010 um ano perdido para a petrolífera. Justamente por isso, ele acredita em uma recuperação da ação, que na sua visão é segura e deve chamar a atenção especialmente do investidor estrangeiro. Além da Socopa, a Souza Barros é outra corretora a recomendar o investimento.

Dividindo a atenção com a Petrobras, as ações da empresa de petróleo do empresário Eike Batista, a OGX, despontam como boa opção para Planner e Socopa. Para a Planner, a comprovação da presença de hidrocarbonetos na maioria dos poços operados pela empresa, a monetização de cerca de 20% das suas reservas e o início da produção em 2011 são fatores que podem beneficiar as ações.

Outro papel destacado por Coinvalores e UM Investimentos foi o do Itaú Unibanco, beneficiado por sinergias obtidas com a fusão e ainda não capturadas, além de um cenário econômico favorável. “O aperto monetário deve vir e o setor costuma apresentar um bom desempenho neste tipo de situação”, diz Paulo Hegg, operador da UM Investimentos.

Também presente na carteira da UM está a Cosan. Embora resultados passados não sejam garantia de desempenho futuro, a ação ganha destaque em razão dos bons balanços divulgados ao longo de 2010 e de decisões acertadas, como a parceria em combustível com a Shell.

Na visão dos analistas, as ações da maior empresa sucroalcooleira do Brasil ainda encontram espaço para alta em razão dos ganhos com a sinergia, além de uma melhora significativa na governança corporativa da empresa.

Na Coinvalores, a preocupação foi montar uma carteira mais defensiva, com empresas consolidadas e não muito voláteis, como a companhia de energia Tractebel, lembrada por ser forte geradora de caixa e excelente distribuidora de dividendos.

Sandra Peres, analista da Coinvalores, lembra que a fatia dos lucros da empresa distribuída aos acionistas sob forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio é de 95% do lucro líquido.

Com características similares, o papel da CCR é lembrado pela forte geração de caixa e previsibilidade de faturamento, além do crescimento do tráfego esperado para as rodovias.

Na corretora SLW, a preocupação foi montar uma carteira com maior participação de ações ligadas ao consumo local e de commodities. “Mas somente companhias que sofram menos com o cenário econômico externo”, diz o analista da SLW, Pedro Galdi. Assim, Lojas Renner, Light e Telemar aparecem ao lado de Gerdau e Vale.

Na carteira recomendada pela Humaitá Investimentos se destacam papéis ligados ao agronegócio, como Ferbasa, favorecida pelo aumento da demanda por ferro cromo na China e na Índia. E Vale Fertilizantes (antiga Fosfértil), favorecida por ser a única produtora de matéria-prima para fertilizantes.

As recomendações de alta são diversificadas, mas os analistas têm mais certeza ao identificar as ações que vão cair. Todas as bolas de cristal mostram apenas uma imagem: a de uma grande briga entre credenciadoras de cartões de crédito.

O fim da exclusividade da Cielo e da Redecard no processamento das transações é o primeiro motivo de preocupação apontado pelas corretoras, já que vem causando maiores gastos com publicidade e redução nas margens das empresas.

A entrada de novos concorrentes no mercado, sendo os mais fortes deles o Santander e o Citibank, é outro ponto a trazer névoa às previsões feitas para o setor. “Os papéis foram precificados com margens enormes e, com a quebra do duopólio, essas margens serão pressionadas”, diz o sócio da Humaitá Investimentos, Frederico Mesnik.

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